Bem diz o povo que o caminho faz-se caminhando. Andando pelas estradas deste país percebemos um pouco da dimensão deste dito. Vamos percorrendo estradas, quase sempre com buracos, percebemos que apesar de tudo estamos a seguir para o nosso destino. Pode- se comparar isto ao país e acalmar algumas almas “definitivas”, que não conseguem ver para além do momento. Comparo o actual Presidente ao anterior, José Eduardo dos Santos proporcionou-nos, fazendo a paz, a possibilidade de irmos para qualquer ponto do pais sem temer a guerra, uma emboscada um ataque, e vemos o à-vontade com que vivem as comunidades à beira da estrada, serenas, em paz. Agora João Lourenço vai ter de.prolongar esta estrada, fazendo com que um pouco de desenvolvimento mais chegue asinha às comunidades. Um fez a estrada, imperfeita, como qualquer obra humana. O outro tem de tapar os buracos e reparar, porque tem paz para isso e pode sonhar com o melhor. Mas a sua estrada não será definitiva, terá ainda algumas imperfeições, não chegará a toda a parte de igual forma, outros virão para lhe dar continuidade, mas ele não pode deixar de fazer o seu trabalho também, de tapar os muitos buracos na nossa sociedade, para que outros venham a abrir auto- estradas. Há um caminho a percorrer, que teve um início para que haja continuidade, e esta não terá fim, nunca, já que a perfeição é o somatório de sonhos a alcançar todos os dias.
A estrada
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