Falta “Saúde” na localidade do Tyipeio

Falta “Saúde” na localidade do Tyipeio

POR: João Katombela, na Huíla

A preocupação foi manifestada, na Segunda-feira, pelo soba da referida localidade, Pedro Kakutyitua, durante uma visita de trabalho que o governador provincial da Huíla, Luís da Fonseca Nunes, realizou ao município dos Gambos, a 150 quilómetros da cidade do Lubango. Pedro Kakutyitua disse que para garantir a assistência médica e medicamentosa à população da localidade sob sua direcção, tem recorrido ao centro municipal de Saúde, passando por inúmeras dificuldades.

Entre as várias dificuldades apresentadas pela autoridade tradicional da localidade de Tyipeio, sublinha-se também a falta de ambulância, medicamentos e um posto médico para a realização de diferentes consultas médicas, bem como, a vacinação das crianças. Entretanto, para a transferência de alguns pacientes que se encontram em estado grave, os familiares são obrigados a fazer recurso aos pequenos mototaxistas que operam na referida localidade. “Nós temos falta de um posto médico e de enfermeiros. Quando alguém está doente, temos de acorrer à sede municipal, o que não tem sido fácil porque falta de ambulância” disse.

Água salgada provoca doenças diarreicas

A par dessas necessidades, o soba da localidade apontou igualmente a ausência de água tratada para o consumo humano. Na localidade, apenas existe um furo artesiano e um tanque de conservação com a capacidade de 3 mil litros do precioso líquido. Segundo Pedro Kakutytua, a água não oferece condições para o consumo humano pela sua salubridade. “Temos aqui um fontenário, mas a tal água não dá para consumir porque é muito salgada, o que tem causado problemas de dor de barriga e diarreia aos que consomem” revelou.

Em resposta, o governador da Huíla, Luís da Fonseca Nunes, garantiu que estão a ser gizados os esforços necessários com vista a solucionar estes e outros problemas, garantindo os acessos aos serviços sociais básicos à população. O governante garantiu que serão construídos na localidade de Tyipeio uma escola e um posto de Saúde para minimizar as carências dos 950 habitantes. “É a primeira vez que viemos a esta localidade e constatamos que as condições em que as crianças estudam, não são as mais adequadas”.