Forças do Quénia matam militantes que atacaram hotel em Nairobi

Forças do Quénia matam militantes que atacaram hotel em Nairobi

Mais de 700 civis foram retirados com segurança do hotel dusitD2, acrescentou, após o ataque que fez lembrar uma acção de 2013 contra um shopping que deixou 67 mortos em Nairobi. “A operação de segurança no complexo dusit foi encerrada e todos os terroristas eliminados. A partir desse momento, podemos confirmar que 14 vidas inocentes foram perdidas nas mãos desses terroristas assassinos”, disse Kenyatta.

O presidente não especificou quantos agressores participaram do aterrorizador ataque de 20 horas de duração. Depois, imagens de câmeras de segurança mostraram ao menos quatro participantes. “Com os meios disponíveis para os serviços de segurança e braços judiciais, continuaremos a tomar todos os passos para tornar nossa nação inóspita para grupos terroristas e suas redes”, acrescentou Kenyatta, filho do fundador do Quênia.

O país do leste da África é um centro para expatriados que tem frequentemente sido alvo de ataques do Al Shabaab por enviar tropas para proteger o fraco e apoiado pela ONU governo da Somália. O ataque contra o hotel dusitD2 começou pouco depois das 15 horas de Terça-feira,15, com uma explosão no estacionamento, seguida por uma explosão suicida no saguão do prédio, segundo a polícia. Ao menos dois grupos de pessoas ainda estavam presos no complexo no amanhecer desta Quarta-feira e a troca de tiros continuava.

Entre as vítimas estão 11 quenianos, um norte-americano e um britânico, segundo funcionários de um necrotério. Duas vítimas não foram identificadas. De acordo com o site do complexo onde fica o hotel, o local abriga escritórios de companhias internacionais incluindo a Colgate Palmolive, Reckitt Benckiser, Pernod Ricard, Dow Chemical e SAP, assim como o hotel dusitD2, parte do grupo tailandês de hotéis Dusit Thani. O Quénia também é base para centenas de diplomatas, funcionários de auxílio humanitário, empresários e outros que operam na região.