Cláudio Pinheiro continua a liderar a Igreja Messiânica em Angola

Cláudio Pinheiro continua a liderar a Igreja Messiânica em Angola

Decorrida na sede da igreja, no Futungo 2, a responsável começou a conversa a esclarecer que a actual direcção da Igreja Messiânica continua a ser liderada pelo missionário Cláudio Pinheiro, sendo ele o líder espiritual legítimo.

Explicou que a auto-proclamada nova direcção desta congregação liderada por Afonso Quifuta Pereira e integrando ainda os vice-presidentes para as áreas administrativa e de extensão, Manuel Francisco Costa e António Muhongo, respectivamente, faz parte de um grupo de membros expulsos por atropelo aos estatutos e aos regulamentos internos.

Reiterou que a actual direcção da Igreja Messiânica Mundial(IMM), além de Cláudio Pinheiro, é ainda constituída por si (Ernestina Prazeres Coimbra), vice-presidente, Alberto Faria e Mário José João, directores para a Expansão e Administração, sendo os únicos autorizados a falar em nome da direcção desta congregação.

Desmentiu todas as acusações que pendiam sobre o líder desta Igreja em Angola, como tendo desviado mais de 2 biliões de dólares, de profanar a fé e de se ligar a Masayoshi Kobayashi. Contra Cláudio Pinheiro pendiam ainda acusações de lavagem de dinheiro, falta de prestação de contas, de pagamento de impostos ao Estado, autoritarismo, uso de práticas selectivas e de coartar o direito dos jovens seminaristas ao ensino superior, de acordo com o Manifesto acusatório do Ministro Flávio dos Santos Cabuço.

Conflito no Japão

A vice-presidente da IMM esclareceu que, há algum tempo, iniciouse um conflito no seio da Igreja Mãe, no Japão, entre o então líder espiritual da Igreja, Yoichi Okada, que também era denominado Kyoshu-Shama, e a direção, baseada em divergências na interpretação da doutrina e teologia da Igreja Messiânica.

Aproveitando-se deste conflito, vivido no Japão, segundo Ernestina Coimbra, estes membros (expulsos) criaram e auto-proclamaram- se como “ Comissão de Salvação da Igreja Messiânica Mundial de Angola”, à margem dos estatutos da igreja e da orientação do Conselho de Administração para se evitar a divisão dos fiéis em Angola.

Acusou-os de terem criado um “movimento” com o slogan “100 por cento Kyoshu-Sama” cujo objectivo é o de lhe manifestar o seu apoio, ignorando o facto de este ter sido destituído do cargo, por decisão legítima da Igreja Mãe no Japão. Informou que, insatisfeitos com a direcção da igreja por razões inconfessas, começaram a atacar os seus membros proferindo insultos contra o presidente e missionário Cláudio Pinheiro.

Os membros liderados por Afonso Quifuta são também acusados de invadir as unidades religiosas da IMM em Luanda e noutras províncias correndo com os fiéis ligados à sede Central da Igreja. Ernestina Coimbra acusou-os ainda de abrirem contas bancárias paralelas, em nome pessoal de alguns dos seus membros, e que têm estado a orientar os responsáveis e féis a depositar os seus donativos para a igreja nessas contas, “tendo-as sido “inclusive publicadas no facebook”, disse a vice- presidente.-