Compras feitas online entre os serviços postais crescem cada vez mais no país

Compras feitas online entre os serviços postais crescem cada vez  mais no país

Ao longo de muitos anos, as empresas prestadoras de serviços postais dedicavam-se apenas a fazer a entrega de cartas, mas com o andar do tempo houve a necessidade de se modernizar os referidos serviços no país e o e-commerce (compras online) lidera actualmente o ranking do serviço mais utilizados pelos cidadãos no país.

Segundo o responsável que falou ao OPAÍS, parte desta evolução está relacionada com o desenvolvimento das tecnologias . Por exemplo, empresas como a DHL e o portal de compras de serviço de Take Away Tupuca estão entre as empresas que prestam serviços postais, por se dedicarem à entrega de encomendas de bens e prestação de serviços por terceiros.

“ Ou seja, todas as empresas que fazem entregas de encomendas são de serviços postais”, disse, acrescentando que “ com a evolução das tecnologias esses serviços ganharam uma nova dinâmica, pois o crescimento é visivel no que concerne as compras feitas online”. Walter Teixeira acredita que os serviços postais podem ajudar no processo de diversificação da economia, através do surgimento de pequenas e médias empresas e a subsequente criação de vários empregos.

Isso sem esquecer que já existem novos serviços que não estão devidamente cadastrados O responsável avança que, no caso dos Correios de Angola, os serviços estão classificados por categorias. Por exemplo, existem serviços postais, serviços expresso nacional e internacional, filatelia, serviços de convivência e, ainda há pouco tempo. Havia também os serviços financeiros com o Banco Postal.

Por outra, ressalta que, para o presente ano económico, a direcção dos serviços postais quer levar como desafio a divulgação dos vários serviços prestados pelas empresas do ramo que ainda são desconhecidos pelos cidadãos.

Walter Teixeira referiu que existem no país 11 empresas licenciadas, mas lamenta o facto de existirem alguns prestadores de serviços não licenciados pelo Instituto Nacional das Telecomunicações (INACOM), o que dificulta o registo dessas empresas.

Dando um exemplo, Walter Teixeira explica que existem alguns prestadores de serviços que se dedicam à venda de comida ao domicílio, mas como contratam um motoboy para entrega dos produtos, sem pagamento de taxas suplementares, dificultam a recolha de dados fiscais da parte dos Serviços Postais. Para rematar, avança que os Serviços Postais, em parceria com o INACOM, estão a trabalhar no sentido de fazer com que os não licenciados se juntem às organizações já cadastradas.