Concurso: “Plástica” de Agim Solaj conquista público do PortoCartoon

Concurso: “Plástica” de Agim Solaj conquista público do PortoCartoon

O Prémio Público do PortoCartoon resulta de uma votação a nível mundial, feita através do Museu Virtual do Cartoon (www.cartoonvirtualmuseum. org) e em urnas de voto colocadas no Museu Nacional da Imprensa e no Aeroporto do Porto (Portugal), de Junho a Dezembro. Qualquer pessoa, de distintas partes do mundo, teve oportunidade de votar no seu cartoon favorito, entre os 24 seleccionados pelo Júri internacional do 20th PortoCartoon- World Festival, em Março de 2018.

A votação, independente da decisão do Júri, que elegeu o croata Nikola Listes como grande vencedor do Porto Cartoon 2018, deu a vitória a Agim Sulaj, com um desenho sobre uma alegoria de uma garrafa de plástico, a devorar o Planeta Terra. Nesta categoria já foram também contemplados, para além de Agim Sulaj, desde 2006, Diego Herrera – Yayo (Canadá), Fernando Camarneiro Costa (Portugal), António Santos – Santiagu (Portugal), Zygmunt Zaradkiewicz (Polónia), Guo Zhong (China), Ludo Goderis (Bélgica) e Emrah Arikan (Turquia) e Ronaldo (Brasil).

Os cartoons que estiveram em disputa são provenientes de países tão diferentes como Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Colômbia, Croácia, Espanha, Irão, Itália, México, Mongólia, Perú, Roménia e Turquia. Agim Sulaj será convidado a participar no PortoCartoon 2019 com uma exposição de autor. Até 11 de Fevereiro decorre a receção de trabalhos para o 21ª PortoCartoon subordinado ao tema “Línguas e o Mundo”. Fernão de Magalhães e Bob Dylan são as figuras apontadas para a categoria dos Prémios Especiais de Caricatura.

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Recorde-se que a edição do ano passado do PortoCartoon recebeu “o maior número de trabalhos de sempre”, como fez questão de sublinhar Luiz Humberto Marcos, director do Museu Nacional da Imprensa e impulsionador do festival.O croata Nikola Listes foi o vencedor do grande Prémio 2018 com uma caricatura sobre a poluição dos oceanos, onde pescadores levam o peixe numa máquina de lavar roupa, para depois servir de alimento. Os cinco países de onde chegaram mais trabalhos foram o Irão (cerca de 500 obras), Turquia (cerca de 200), Brasil (cerca de 180), Roménia (114) e Portugal (96). O júri desta edição, a 20ª, teve como presidente honorário Georges Wolinski – cartoonista do “Charlie Hebdo”, assassinado em 2015, em Paris, e que durante uma década tinha sido presidente do Júri.