Bancos chamados a financiar projectos do PRoDesi

Bancos chamados a financiar projectos do PRoDesi

A meta do Governo até 2022, com base no Plano Desenvolvimento Nacional (PDN), é aumentar a oferta de bens que o país tem capacidade para produzir, quer no sector da indústria transformadora, quer no sector da agricultura. Para arranque da implementação do programa, cujo Plano de Acção foi aprovado em Novembro de 2018, foram seleccionados 54 produtos, com destaque para os da cesta básica.

A propósito o economista Lopes Paulo disse que além do financiamento, para o projecto vincar, o país terá que apostar forte na formação de mão de-obra qualificada e uma melhor gestão dos projectos. O Programa, elaborado ao pormenor e com rigor é exequível, mas o economista alerta para o facto de não bastar ter um programa de boas intenções, mas ser necessário criar as condições, como a de infra-estruturas, para fazer a economia fluir.

A respeito das condições mínimas para a materialização do Prodesi, o Banco Nacional de Angola, no tocante ao crédito, baixou a taxa básica de juros de 16,5 para 15,75 por cento. É neste âmbito que o Governador do Banco Nacional de Angola prometeu que o Banco Central vai ajudar a mobilizar recursos para apoiar Prodesi, para definitivamente o país deixar de fazer recurso à importação das carnes de frango, bovina e suína, produtos da cesta básica, materiais de construção e outros bens de grande consumo.

No âmbito das medidas de apoio ao aumento da produção nacional, o BNA elevou os níveis de liquidez no mercado em moeda nacional, medidas que permitiram baixar a taxa de inflação em 18 por cento, a nível da província de Luanda, em 2018. Lopes Paulo considera fundamental que o país reduza a importação de produtos que podem ser produzidos localmente, para reduzir a pressão da saída das divisas do BNA, por um lado, e por outro para permitir a criação dos 500 mil postos de trabalho, prometidos pelo Executivo.

Com Angop