Foi dado a conhecer o desenho do memorial a Jonas Savimbi

Foi dado a conhecer o desenho do memorial a Jonas Savimbi

As três principais componentes estão inseridas no projecto do Memorial Doutor Jonas Malheiro Savimbi, que a UNITA, pretende edificar na comuna de Lopitanga, no município de Andulo, província do Bié. Segundo a “memória descritiva e justificativa do Memorial Doutor Jonas Malheiro Savimbi” o projecto responde a uma solicitação feita pelo partido UNITA, para apresentar uma solução gráfica da melhor organização espacial, com o objectivo de ser edificado com técnicas de construção simples reduzindo os custos da sua execução e manutenção.

O projecto, cuja área e custo geral da obra para a sua construção não foi possível apurar, está desenhado para ser uma construção do tipo corrente, “prevendo-se estrutura em betão armado para os elementos estruturais; fundações, pilares, vigas e placa em betão armado ou laje colaborante”. Estão ainda previstos pavimentos revestidos com materiais duros, impermeáveis, lisos e laváveis, mas anti-derrapantes.

Nos espaços comuns do memorial serão aplicado mosaico cerâmico do tipo porcelanato, resistente e anti-derrapante. Na zona à volta do sepulcro serão colocados tacos em betão armado e as paredes interiores executadas em alvenaria de bloco de betão de dimensões tradicionais, rebocadas e pintadas ou revestidas com materiais impermeáveis.

A cobertura dos diferentes espaços está projectada para ser feita com telha cerâmica canelada. O projecto leva em consideração as áreas em que haverá plantas, tendo em conta um programa para satisfazer as pretensões do requerente e de forma a reunir todo um conjunto de espaços necessários para a acomodação dos edifícios propostos. Segundo a direcção do “Galo Negro”, um dos destaques do partido em 2019 é a consagração da memória de Jonas Malheiro Savimbi, com a exumação dos seus restos mortais e o consequente funeral condigno.

Os primeiros passos rumo a este propósito foram dados recentemente com a exumação e inumação dos restos mortais do então guerrilheiro, que se encontravam enterrados no Luena-Moxico, província onde o mesmo foi enterrado em 2002 depois da sua morte em combate, que ditou o fim do conflito armado.