Empresário Bartolomeu dias nega dever dinheiro ao BPC

Empresário Bartolomeu dias nega dever dinheiro ao BPC

Em exclusivo ao Jornal OPAÍS, o empresário Bartolomeu Dias negou que tenha dívida com o Banco de Poupança e Crédito (BPC), cujo accionista é o Estado angolano. O Presidente do Grupo empresarial BD reconhece que sempre trabalhou com os bancos, com realce para o BPC, mas assegura que sempre soube honrar o seu nome junto da banca comercial. “A função dos bancos é conceder créditos. É por essa razão que solicitei, em vários momentos, empréstimo para tocar para a frente alguns negócios. Entretanto, sempre honrei o meu compromisso junto dos bancos”, afirma o empresário, desafiando o BPC a fazer sair uma lista oficial onde conste o nome dele. Bartolomeu Dias reagia a uma lista publicada em várias redes sociais, onde surgem vários outros nomes, ma diz ser uma pessoa honrada e que há uma tendência para manchar o seu nome.

O empresário, que acredita inspirar muitos jovens por causa da sua veia empreendedora, afirma mesmo que é um dos melhores clientes do Banco de Poupança e Crédito. “Temos trabalhado com dinheiro dos Bancos e em particular do BPC, do qual, acredito, sou um dos melhores clientes. Desde que comecei a actividade empresarial procurei sempre trabalhar de forma honrada”, enfatizou. Do mesmo modo, o empresário nega ter sido um dos beneficiários dos empréstimos concedidos pelo extinto Banco Espírito Santo Angola (BESA) e que, agora, se tornou num assunto de discussão em Angola e em Portugal. “Nunca recebi dinheiro do ex- BESA e desconheço as modalidades como os outros foram beneficiados. Para já, não é um assunto meu. Trabalho com os bancos, mas de forma honrada”, reiterou, tendo acrescentado que a prática de receber crédito e não devolver além de criar concorrência desleal prejudica a banca e a economia, de forma geral.

Reformas macro-económicas acertadas

Em relação às reformas macroeconómicas que estão a ser levadas a cabo pelo Executivo, Bartolomeu Dias concorda que são acertadas, uma vez que contêm elementos fundamentais para o alavancar da economia nacional. No entanto, chama a atenção para o cumprimento escrupuloso do que foi gizado para que nada falhe. “Temos feito bons planos, mas depois pecam na sua implementação. É neste sentido que entendo que, se não cumprirmos com aquilo que tem sido apresentado como estratégia macro-económica poderemos falhar uma vez mais”, acautelou. *Entrevista completa na próxima Sexta-feira.