POR: Domingos Quiangala, Calemba II
Estimado Director aceite as minhas saudações. Quero fazer-lhe um convite, que até pode parecer indecente, pelo que peço sinceras desculpas. Por favor, faça um “passeio” desde a rotunda do Camama até a entrada do Quicuxi. Faça-se acompanhar de um fotógrafo e confira as crateras em que todos os dias nós, os moradores, temos de colocar os nossos carros. Depois disso, agradecia que escrevesse uma crónica na sua coluna ou talvez no editorial, a ver se alguém da entourage leia e veja o que passamos e por via desta denuncia, alguém de bom senso decida fazer um paliativo e tape estas crateras. É humanamente impossível suportar o que passamos. Não há carro algum que aguente e nem bolso que suporte os custos. Os buraquinhos de ontem hoje são buracões, ou melhor, crateras, e ninguém tunge ou muge. Estou esperançoso que se o senhor abodar a questão, estes servidores públicos se lembrarão que esta estrada é de uma serventia relevante para a traficabilidade de centenas, senão milhares de luandenses. faça isso por favor, senhor director. Já não é pela taxa de ciculação que pagamos. Nem pelo dinheiro que gastamos. Mas, no minimo, por algum conforto para os nossos defuntos na última viagem na face da terra. É que quando morremos, morremos mesmo. Porque de contrário os nossos mortos teriam mandado cartas de protesto por tão inconfortavel viagem no dia de os levar à última morada. Era apenas isso e muito obrigado.