Carlo Yoba: “Não se pode pensar numa universidade de alto nível, se ela estiver a funcionar em instalações projectadas para a escola primária”

Carlo Yoba: “Não se pode pensar numa universidade de alto nível, se ela estiver a funcionar em instalações projectadas para a escola primária”

Por: Miguel José, em Malanje

A ULAN surgiu do desmembramento do campus Dundo da Universidade Agostinho Neto, no âmbito das reformas no ensino superior angolano ocorridas nos anos de 2008 e 2009.

Transcorridos cerca de 10 anos, quais são os principais aspectos que marca(ra)m a trajectória instituição?

Desde 2009 que foi nomeada a Rei toria da ULAN, logo no 1º mandato, no qual exercia a função de próreitor para a Cooperação, nós temos estado a fazer um trabalho de ponto de vista organizativo.

O que podemos ressaltar, até agora, tem que ver com a criação dos centros de investigação científica, como são os casos do Centro de Estudo e Desenvolvimento Social (CEDS), ligado directamente à Reitoria e o Centro de Investigação, Informação de Medicamentos e Toxicologia (CIMETOX), na Faculdade de Medicina de Malanje (FMM), que ultimamente temos estado a proceder ao trabalho de consolidação.

Também criamos uma editora que tem publicações no mercado nacional e internacional, assim como conseguimos fazer as graduações dos primeiros licenciados ao nível da região.

Portanto, o que nós podemos considerar, exactamente marcante, foi o percurso sinuoso, logo no princípio, em face das dificuldades de infra-estruturas, que ainda persistem, dos meios de comunicação, relativamente às vias rodoviárias, tendo em conta o caos que encontramos no percurso, Malanje, Lunda- Sul e Lunda-Norte, particularmente, o acesso à cidade do Dundo.

Mas, como a equipa era forte, desbravamos caminhos e hoje estamos onde nos encontramos.

Após entrar em funcionamento, que novidades a ULAN implementou na sua grelha curricular?

Logo no 1º mandato abrimos cursos novos, conseguimos ampliar a oferta formativa de forma sã, com a abertura das Faculdades de Direito e de Economia, no Dundo, a Escola Superior Politécnica do Kwango, na Lunda-Norte. Ao nível da Lunda- Sul, ampliamos a formação para as áreas sociais e humanas, vencendo a barreira que se cingia, simplesmente, nas engenharias.

Ao nível de Malanje abrimos os cursos das Ciências da Educação e Ciências da Saúde, que são, respectivamente, ministrados pela Escola Superior Politécnica de Malanje (ESPM) e pelo Instituto Superior Politécnico de Malanje (ISPM), actualmente, tutelados pelo MESCTI. O Doutor diz que a questão das infra-estruturas ainda persiste.

As instalações da ULAN não reúnem condições que correspondem à sua dimensão?

Nós podemos dizer que não. Na 1ª fase a Reitoria esteve alojada nas instalações da ESPLN, mas por esforços ingentes do governador Ernesto Muangala e sua equipa, conseguimos instalações próprias. Entretanto, as instalações para uma Reitoria devem ser mesmo instalações.

A Reitoria possui vários serviços e o edifício onde estamos, podemos dizer, não corresponde à amplitude da prestação de serviços da Reitoria de uma Universidade. Lamentavelmente, é o meio que encontramos e que nos foi brindado, pelo que; temos estado a trabalhar em circunstâncias bastante apertadas. Não há muito espaço de organização dos serviços.

As direcções e departamentos estão confinados em determinadas salas e não naquele espaço que gostaríamos de ter como Reitoria, para prestarmos os nossos serviços à comunidade. Contudo, esperamos que as coisas possam vir a mudar, na melhor oportunidade possível.

Sendo a 4ª Região Académica abrangente às províncias da Lunda- Norte, Lunda-Sul e Malanje, qual tem sido a comparticipação dos governos locais, quantos às necessidades da ULAN?

Nós podemos considerar que o apoio dos governos provinciais é fundamentalmente moral e nalguns momentos material. Mas, do ponto de vista material, preocupa- nos as infra-estruturas, porquanto, por uma questão de orgânica, os governos provinciais não nos podem prestar financiamentos, mas, sim, às infra-estruturas.

Daí, a sensibilidade que encontramos dos governos locais estão mais viradas na localização de infra-estruturas, não propriamente da Universidade. O que eles têm feito é alocarem – passe o termo – emprestarem, infra-estruturas de outros níveis de formação e que nós adaptamos, por uma questão de organização de estrutura de ensino superior.

Ora, em abono da verdade, não são satisfatórias, já que não estão talhadas para uma instituição de ensino superior (…) salvo a ESPLN que possui uma infra-estrutura de raíz, erguida, a propósito, onde, exactamente, funciona a Faculdade de Economia.

Quando se fala da 4ª Região Académica, logo, se relaciona com a ULAN, mas existem em Malanje instituições académicas que são de carácter provincial, tuteladas pelo MESCTI, como são os casos da ESPM, do ISPM e do Instituto Superior de Tecnologias Agro-alimentar de Malanje (ISTAM).

Do ponto de vista metodológico e de implementação das políticas da Região Académica, como é feita a articulação?

Nós não temos qualquer vínculo, porque estas instituições respondem directamente ao MESCTI. O que temos tido, efectivamente, é uma colaboração entre os responsáveis, porque nos conhecemos, e aquele intercâmbio de informações de dados, para podermos garantir a funcionalidade de cada uma das nossas instituições. A ULAN, no fundo, por ter carácter regional acaba sendo a principal IES aqui neste espaço geográfico de Angola.

Então quando se propõe em traçar planos de acção e/ou de desenvolvimento para a Região Académica, como é que articula com estas IES?

Não articulamos nada com as mesmas. O desenvolvimento com cada uma delas é independente e tudo quanto pode acontecer é apenas o intercâmbio de informações e de dados, mas que não há qualquer cruzamento entre nós.

O que pode acontecer é que os planos de desenvolvimento institucionais, que existem em cada uma das instituições, corresponderem com a política geral do Ensino Superior na Região. Portanto, cada uma das instituições evolui em função das suas metas, dos seus interesses, dos seus anseios.

De resto não há qualquer acompanhamento entre as instituições e cada uma funciona de acordo com a metodologia traçada para o seu desenvolvimento. Desde que foi criada a Faculdade de Agronomia de Malanje, até hoje encontra-se encalhada nos dossiers.

Afinal, o que é que falta para se efectivar a abertura?

Os cursos de Agronomia, de Medicina Veterinária, a Escola Superior Pedagógica da Lunda-Sul, são instituições que estão criadas por decreto, mas que não arrancaram por razões de vária ordem. Uma delas pode ser a razão financeira que não garantiu o impulso (…) aliás, estas instituições deveriam merecer um bónus, em termos de Orçamento Geral do Estado (OGE), mas que até agora não foi bonificado.

Por tal razão, não temos nem fazemos ideia de quando é que poderão arrancar. Do portfólio dos cursos da ULAN, os que mais predominam são os das áreas das ciências sociais e humanas, em detrimento das engenharias.

Por que razão a unidades orgânicas que compõem, existem poucos cursos técnicos?

Esta é uma resposta que nós não lhe conseguimos dar, porquanto, a concepção da formação; a concepção da abertura das regiões; a concepção das instituições, não passou pelas nossas mãos.

Então por que é que não se abrem mais cursos e com maior incidência para as engenharias?

A abertura de um curso requer um conjunto de pressupostos. Considero que as engenharias existentes, neste momento, na ESPLS, basicamente, correspondem aos anseios da região.

Agora, é preciso pensar em outras engenharias. Por exemplo, a engenharia florestal, em função das enormes áreas devastadas que necessitam ser repostas, mas que não tem estado a suceder. Logo precisamos de especialistas, de quadros formados nesta área. Eu, particularmente, considero esta ser uma das engenharias extremamente importante. Tocou a pouco tempo na questão do curso de Agronomia, que é também extremamente importante para a região, por ser potencialmente agrícola e que faz por merecer uma instituição na área de agricultura.

De igual modo, por ser agro-pecuária, a Medicina Veterinária, a Mecanização Agrícola, são aspectos que poderiam ser pensados. Todavia, tudo depende da concepção ao nível superior, que orienta que nós possamos abrir mais cursos, porque a senhora ministra condiciona a abertura de qualquer curso de acordo com a existência de condições para tal.

Actualmente, no geral, quantos estudantes estão vinculados à ULAN?

Nós terminamos o ano académico 2018 com mais de 9 mil e 400 estudantes. Isto para nós é um número marcante, porquanto, tendo em conta a questão das infra-estruturas, o número exíguo de professores, a sua formação relacionada à superação profissional, para uma Universidade que existe há cerca de dez anos, creio que é um desafio de reconhecer. Por isso, esperamos que as coisas possam melhorar para que no futuro consigamos albergar um número superior a este. Aliás, a nossa tendência é crescer à medida do tempo e da demanda estudantil.

Desde a sua existência, a ULAN, calculadamente, quantos licenciados colocou à disposição do mercado de trabalho?

Assim muito calculadamente, como diz, nós podemos estar acima de mil e 500 quadros colocados no mercado. Eu não uso muito a expressão “colocados no mercado de trabalho”, porque uma boa parte de quadros que se forma na ULAN já são funcionários. Então nós não colocamos novos quadros no mercado.

O que pode suceder é, exactamente, aprimorar o nível de formação dessas pessoas. Claro, não temos percentagem definidas entre os empregados e não-empregados, ao momento das suas saídas, mas de qualquer forma estamos acima dos mil e 500, usando a expressão: “colocados no mercado”.

Destes 1500 quadros que a ULAN, até aqui, lançou para o mercado, qual tem sido o respaldo no que diz respeito às suas competências?

O nosso sistema no país, não nos garante aferir uma avaliação dos quadros formados por nós, que estão no mercado de trabalho.

Não existe sistemas de acompanhamento, capazes de identificar os mesmos nos seus locais de trabalho e, assim, poder estabelecer uma avaliação sistemática e sistémica, para se poder aferir rendimento dos quadros aí onde exercem as suas actividades profissionais.

Contudo, devo dizer que aqueles quadros com os quais nós temos uma relação de conhecimento, de aproximação, de afeição, podemos sim identificar as suas potencialidades ou as suas capacidades.

Mas isso, de per si, não nos garante fiabilidade em tornar uma avaliação genérica, por ser uma amostra extremamente reduzida. Logo, não podemos afirmar que os quadros que saem da ULAN são bons, razoáveis ou maus. De qualquer modo, se calhar, os órgãos do Instituto Nacional de Estatística, podem ser bastante importantes para poder identificar a produtividade, rentabilidade dos quadros, não só da nossa Universidade, mas também, no geral.

Qual é numero, por exemplo de professores doutores que a ULAN possui no seu quadro docente?

Eles estão a formar-se paulatinamente. Nós quando iniciamos este projecto, parecia brincadeira. Se a memória não me falha, nós iniciamos este processo e com cinco professores doutores em toda Universidade. Hoje, só a ESPLN, neste momento tem sete doutores e também sete mestres.

Tomamos como referência a ESPLN, por possuir um número elevado de cursos e por ser a escola-mãe, no caso da Lunda- Norte. Na Lunda-Sul, por enquanto não existem doutores, porque estão em formação, mas temos um conjunto de mestres que já concluíram as suas formações.

Em Malanje temos simplesmente um doutor, que é exactamente o decano e alguns que são mestres. Como pode ver, ainda é escasso o número de doutores, porém, rapidamente estaríamos a falar em dez, porque três são responsáveis e não estão colocados em salas de aula.

Não estão ligados à uma unidade orgânica que são os casos do reitor e os dois vice-reitores que já ostentam o grau de doutores já há bastante tempo.

De forma resumida, quantos professores doutores a ULAN precisaria para corresponder os parâmetros, universalmente recomendados, para o exercício de um processo de ensino com qualidade?

Isto é um tanto complexo dizer, porquanto, nós tínhamos que descer a cada uma das unidades orgânicas na sua especificidade. É normal que  mal que tivéssemos à frente de cada um dos departamentos de Ensino e Investigação, um doutor. No entanto, se falarmos de cerca de dez cursos na ESPLN, 11 cursos na ESPLS, já estamos a falar de uma necessidade mínima de 20 doutores. Então, não adianta, porque seria uma especulação fazermos estas contas, se atendermos que nem sequer temos meios para preencher esses lugares com os quadros de tão elevado nível.

No âmbito da extensão universitária, qual tem sido a participação da ULAN, em projectos de desenvolvimento, particularmente, dos governos locais e de outros e sectores da sociedade em que está inserida?

Quanto à nossa participação, a nossa colaboração, a nossa cooperação, com outras estruturas, a Universidade ou Ensino Superior tem os pilares do ensino, da investigação, extensão e, agora, fala-se muito, também, da gestão.

No que diz respeito à extensão, as nossas instituições prestam o serviço de extensão universitária, vão ao encontro do cidadão, em função da área de trabalho de cada instituição, prestam apoio, colaboração, assessoria, para que as nossas populações possam ter saúde, inclusive organizam campanhas de alfabetização para lutarmos contra o analfabetismo, que aquando da nossa independência, era de certo modo elevado.

Por isso, as actividades de extensão universitária que as nossas instituições realizam são uma forma de prestar tributos, colaboração e apoio às nossas populações para que elas possam sair do analfabetismo; possam ter saúde; possam saber onde e como vivem, garantindo uma estabilidade emocional, funcional e até profissional.

Existe abertura por parte das empresas para as áreas de intervenção a que a ULAN se propõe actuar, ou nem por isso?

Isso tudo é um problema de cultura. É um problema de visão. É um problema de missão. Na verdade nós notamos alguma timidez por parte das empresas de manter relações de trabalho e funcionais, com a Universidade. Está claro que os nossos estudantes, muitos deles, no caso das engenharias, apresentam projectos bastante valiosos, mas que acabam morrendo nas prateleiras.

Não há uma estrutura que é capaz de assumir esses projectos e levar avante um processo de investimento dos mesmos.

Se por acaso a ULAN for chamada a estabelecer um plano de desenvolvimento com base nos recursos que as três províncias possuem, onde é que começaria por incidir o plano?

As nossas três províncias são carentes em termos de organização e de estruturas. Começariamos por um diagnóstico, inicial, para identificar as debilidades de cada uma das províncias e colocar os nossos técnicos a elaborarem o nosso projecto. Os quadros que temos nas diversas áreas de conhecimento académico, como são os casos de economia, das engenharias, das ciências da educação, podem participar directamente no diagnóstico.

A ULAN estaria em condições de abraçar o desafio?

No entanto, eu não tenho receio de afirmar que os nossos quadros estão em condições de fazer um diagnóstico e traçar um prognóstico, desde que a ULAN seja, efectivamente, responsabilizada para tal. Muitas vezes não passam de paliativos, o que aparece (…), faz-se um comentário e depois fica-se por aí, pensando que é uma vinculação. Não senhor! A vinculação deve ser assumida.

Ora, se por acaso, isso venha a acontecer, devem ser distribuídas as responsabilidades de cada parte e criar-se mecanismos de avaliação da participação, para desse modo estabelecerem-se as metas que forem preconizadas. Eu reafirmo que nós estamos em condições de o fazer.

Como está o andamento dos cursos de pós-graduação?

Nós já estamos com os mestrados. Temos o mestrado de Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável na Lunda-Sul, que vai retomar agora o 2º ano académico. Temos o mestrado em Educação na ESPLN, que funciona há um ano. Na ESPLN o início atrasou ligeiramente. Embora tenha começado apenas no 2º semestre/2018, mas de acordo com a velocidade que nós imprimimos, não perdemos, absolutamente, nada, já que estavam criadas as condições para que pudesse funcionar em termos sãos. De tal sorte, os dois mestrados estão em funcionamento.

E o mestrado em Toxicologia que funcionaria na FMM, cujo arranque seria o ano passado. Em que pé está?

Nós temos estado a encetar contactos com a Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (FMUAN), para podermos criar uma parceria para o mesmo. Mas, tendo em conta a sua complexidade, houve uma barreira, no meio de tudo, na via de comunicação entre Malanje e Luanda que, de certa forma, inibiu o projecto. Agora com a reposição normal da circulação, sobretudo, no troço Malanje- Ndalatando, vamos retomar o pensamento para ver se conseguimos arrancar.

Outro elemento muito importante, virado à toxicologia, é exactamente o conjunto de experimentações que nós iniciamos com o Instituto Butantam de S. Paulo (Brasil), paralisado por falta de financiamento. Convêm realçar que o CIMETOX iniciou um projecto que é extremamente importante para a nação e a sociedade, mas infelizmente, é uma estrutura não orçamentada e com isso, tem limitações.

De qualquer modo a nossa boa vontade continua de pé, a qualquer altura podemos retomar a parte da investigação sobre a produção dos soros e garantir que possamos ter as experimentações concluídas.

No conjunto das universidades criadas no âmbito do redimensionamento do Ensino Superior em Angola, em termos de ranking, qual a posição que coloca a ULAN?

Eu não posso responder taxativamente, porquanto para fazermos uma avaliação é preciso definirmos parâmetros. É preciso definir o que é que vamos avaliar e como avaliar, a grandeza e a dimensão de cada uma das universidades. É preciso termos em conta que falar da UAN não é a mesma coisa que falar da ULAN e por aí afora, infelizmente, sem os quais não podemos estabelecer um valor comparativo das instituições.

Por isso, não tenho parâmetros para estabelecer qualquer comparação valorativa, ao menos que tivesse que fazê-lo de forma empírica. Portanto, nós não temos nenhuma base de dados a partir da qual possamos nos sustentar para sabermos quantos estudantes, qual o número de professores por categorias docentes e outros elementos congregados de referência de cada uma das instituições, para determinarmos um quadro classificativo.

Então considera ser uma miragem?

Não quero dizer que seja uma miragem! Quero dizer, tão-somente, que isso deverá levar algum tempo (…). Na verdade, nós aspiramos estar bem no ranking internacional, mas estamos sempre presos, aos elementos que eu considero preponderantes para o funcionamento das nossas IES, que são: infra-estruturas, meios de comunicação, recursos humanos. Infelizmente, sempre que se coloca a questão de recursos humanos na universidade, logo, se pensa, apenas, no docente.

Esquecemo-nos que o quadro administrativo é que garante o apoio, que assegura o cumprimento de várias tarefas. Por exemplo, não se pode admitir que um chefe de departamento esteja a trabalhar num cubículo, onde não tem um momento de tranquilidade para pensar, para projectar.

No entanto, para produzir-se um ensino superior de qualidade, implica primeiro ser necessário que se criem as condições de trabalho, não só dos docentes em si, bem como até de quadros administrativos.

O reitor de uma universidade, enquanto gestor, tem de se dedicar a tarefas específicas e não a tratar de questões básicas por escassez de quadros intermédios. Porém, é preciso que se criem mecanismos verticais e horizontais, de organização e de funcionalidade, para que o desafio lançado se articule com a exaltação de melhorarmos o Ensino Superior no nosso país.