Ligação aérea entre Lisboa e Benguela dentro de dois anos

Ligação aérea entre Lisboa e Benguela dentro de dois anos

Falando à imprensa, durante a visita do Presidente português à província de Benguela, o governante disse ser possível a ligação aérea entre Lisboa e Benguela e que está em fase avançada a criação de condições para a certificação do aeroporto da Catumbela.

A partir daí, as ligações aéreas directas de Lisboa ou de outras capitais para Benguela passa a ser uma possibilidade, mas o governante avisa que essa rota directa a partir da capital portuguesa para Catumbela dependerá da viabilidade económica.

“Mas acredito que sim, por aquilo a que estamos a assistir ao longo da visita do presidente Marcelo Rebelo de Sousa”, exprimiu o ministro. E acrescenta: “Haverá viabilidade de termos a Catumbela a fazer ligações directas a Lisboa e outras capitais”.

O processo de certificação do Aeroporto da Catumbela está na terceira fase, faltando apenas duas, salientou, anunciando que ao longo deste ano ou início do próximo poder-se-á “ser finalizado todo este processo”. Ricardo de Abreu adiantou, de igual forma, que está ainda em curso a alteração do próprio regime de exploração dos aeroportos de Angola e que isto vai permitir acelerar o processo de certificação não só da Catumbela, como de outros aeródromos do país.

Medidas para reduzir acidentes ferroviários

Relativamente aos incidentes e acidentes ferroviários que têm ocorrido no país, o governante garante que os Transportes, com o envolvimento de outras empresas do sector, estão a definir políticas no sentido de redu
zir ainda mais o risco de sinistralidade, assegurando assim mais segurança aos passageiros e mercadorias.

Essas medidas, frisou, vão desde o investimento contínuo na melhoria da infra-estrutura e sua manutenção, à implementação efectiva da regulamentação existente e formação do capital humano nas empresas ferroviárias.

Questionado sobre se a linha férrea da empresa do Caminho
de Ferro de Benguela, por exemplo, poderia sofrer revisão, o ministro escusou-se a avançar se isso poderia acontecer, mas reiterou a aposta na melhoria das condições da via, “por isso o investimento é contínuo”.

Para o ministro dos Transportes, apesar de estarem a registar-se alguns incidentes e acidentes, Angola não está acima da média da região se comparados os dados estatísticos com os de outros países.