Central ecológica da barragem de Laúca arranca em 2020

Central ecológica da barragem de Laúca arranca em 2020

Além da central ecológica, Laúca dispõe de uma central com seis grupos geradores de 334 MW, dos quais quatro estão em funcionamento desde Agosto de 2017, com uma potência disponível de mil e 334 MW, as duas últimas turbinas entram em funcionamento em Novembro deste ano, perfazendo um total de dois mil e 70 megawatts.Segundo um técnico da Equipa de Supervisão de Montagem de Electro-mecânica da barragem de Lauca, Mono Katusevana, em função da entrada em funcionamento destes quatro grupos geradores, a energia da barragem chega em Maio ao Cuaza-Sul e depois à província do Huambo.

O técnico falou recentemente, durante uma visita de uma delegação conjunta do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Ministério das Finanças. Essas províncias vão beneficiar de energia eléctrica da Barragem hidro-eléctrica de Laúca, após a conclusão do projecto da 4ª linha de transporte. Segundo o responsável, nesta altura encontra-se concluída a linha de transporte de Laúca ao Waku Kungo (Cunza-Sul), estando previstos trabalhos de extensão da mesma para as regiões do Huambo e Huíla, seguido de um estudo para determinar a real necessidade de abastecimento de cada província. Além da barragem de Laúca, a delegação do FMI visitou as obras do Aproveitamento Hidro- eléctrico de Caculo Cabaça, na província do Cuanza- Norte.

A empreitada de Caculo Cabaça, segundo o director do projecto, Augusto Chico, teve início em 2017 e tem um nível de execução física de 2,45 por cento. Nesta altura, decorrem trabalhos de desvio do rio Cuanza, escavações dos dois túneis de 357 e 460 metros de comprimento, além de outras acções que vão permitir o início da construção da barragem, que terá duração de 80 meses e vai gerar dois mil e 172 megawatts. No final da visita, o representante do FMI em Angola, Max Alier, enalteceu os dois projectos hidro-eléctricos e considerou que terão grande impacto na diversificação económica. Segundo o responsável, o projecto vai impulsionar o surgimento de novas indústrias nas capitais provinciais e melhorar o fornecimento de energia eléctrica.