Jornalistas da Huíla apresentam dificuldades a Luís Nunes

Jornalistas da Huíla apresentam dificuldades a Luís Nunes

POR: João Katombela, na Huíla

Estas e outras preocupações foram apresentadas numa das unidades hoteleiras da cidade do Lubango ao governador provincial da Huíla, Luís da Fonseca Nunes, num encontro que manteve com os fazedores de opinião. Num documento apresentado pelo delegado provincial da Agência Angolana de Notícias Press (ANGOP), os jornalistas dos órgãos públicos e privados sedeados na província da Huíla, apontaram alguns dos problemas que carecem da intervenção do Governo Provincial.

Entre as preocupações demonstradas na leitura de Morais Silva constam, além da abertura das fontes, a falta de transporte para a realização das actividades jornalísticas, com destaque para as reportagens. “Os órgãos públicos e privados estão desprovidos de meios de transportes, os últimos que receberam datam de 2008 e estão todos inoperantes, o que cria sérias dificuldades na locomoção das equipas em serviço, daí que em muitos casos somos forçados a andar à boleia e, às vezes, de táxi, o que dificulta o trabalhao”, disse.

A falta de meios de transporte, segundo Morais Silva, é um dos factores que fazem com que muitas actividades governamentais e de interesse público não mereçam a cobertura jornalística, beliscando assim o direito à informação de muitos cidadãos. Uma outra dificuldade apontada pelos jornalistas na voz do delegado provincial da ANGOP é a falta de alguns equipamentos electrónicos e o estado de degradação dos edifícios em que funcionam o Jornal de Angola e a ANGOP, na cidade do Lubango.

Governador garante apoio

O governador provincial da Huíla garantiu que o seu pelouro irá prestar maior apoio aos órgãos de comunicação social públicos e privados com vista a permitir o seu pleno funcionamento. Luís da Fonseca Nunes, que falava à margem de um encontro entre os jornalistas dos diferentes órgãos de comunicação social sedeados na cidade do Lubango, disse que o seu Governo vai prestar o devido apoio, dentro das suas possibilidades, em função da importância que a comunicação social representa para o Estado. “A comunicação social, para esta governação, é um aliado imprescindível na prossecução dos projectos gizados, que têm a ver com a resolução dos problemas que afligem as nossas populações, tendo em conta que são os jornalistas que tornam as nossas acções públicas, influenciando assim a formação da consciência social, quer pela positiva, quer pela negativa”, afirmou.

Por este facto, o governador provincial da Huíla, reconheceu ainda a necessidade de a comunicação social andar de mãos dadas com a governação, de forma a atingir as consciências das comunidades, com vista à protecção do património e bens do Estado. Na mesma ocasião, Luís da Fonseca Nunes, exortou aos jornalistas a acção com base no respeito da verdade. “Apelo também à necessidade de agirem de forma pedagógica no exercício das vossas funções, e pautarem-se pela informação verdadeira, pois, há toda uma necessidade de serem estimuladas as práticas colaborativa e pedagógicas que promovam a consciência de cidadania”, recomendou.