Mercados: O saldo da balança comercial referente ao mês de Janeiro apurou um défice de 385,54 milhões USd

Mercados: O saldo da balança comercial referente ao mês de Janeiro apurou um défice de 385,54 milhões USd

Espaço Angola Contas Externas

O saldo da balança comercial referente ao mês de Janeiro apurou um défice de 385,54 milhões USD. O nível representa uma deterioração face ao superavit de 1.550,34 milhões USD do mês anterior e reflecte a moderação nas exportações (-0,3%) e o aumento significativo das importações (+171,5%), com efeitos sobre as Reservas Internacionais.

Mercado Monetário

A base monetária em moeda nacional registou uma redução homóloga de 6,3%, em Março. O desempenho poderá reflectir as medidas restritivas de política monetária do BNA, com efeitos sobre a desaceleração dos níveis de preços e na moderação do crescimento da economia. • As Reservas Internacionais Líquidas situaram-se em 10,3 mil milhões USD, em Março. O montante representa uma redução mensal de 1,4%, o que poderá reflectir a diminuição nas exportações de petróleo, com efeitos sobre a estabilidade macroeconómica do país.

Economia real 

A produção petrolífera referente ao mês de Março fixou-se em 1,454 milhões de barris/ dia. O nível representa um aumento de 7 mil barris/dia face ao período anterior e poderá contribuir no aumento da arrecadação de divisas e receitas fiscais para o país, com impactos no crescimento da economia.

Espaço internacional China

A economia deverá crescer 6,3% em 2019, uma desaceleração de 0,3 p.p. face ao ano anterior. A estimativa do FMI representa uma revisão em alta, de 0,1 p.p. face às estimativas de Janeiro, reflexos do aumento de estímulos fiscais, com efeitos sobre o crescimento mundial.

Mundo

A taxa de crescimento económico para 2019 deverá situar-se em 3,3%. Os dados constam no World Economic Outlook do FMI, de Abril, e representa uma revisão em baixa de 0,2 p.p. em relação às estimativas de Janeiro, o que poderá impactar na procura petrolífera.

EUA

A taxa de crescimento económica poderá situar-se em 2,3% em 2019. A estimativa do FMI representa uma revisão em baixa, em 0,2 p.p., tal como uma desaceleração de 0,6 p.p. face ao ano anterior, devido a retirada dos estímulos fiscais, com impactos sobre a procura de petróleo. As encomendas de fábrica reduziram 0,5% em Fevereiro. O registo representa a menor encomenda de máquinas, equipamentos de transporte e produtos electrónicos, que poderá reflectir a tensão comercial internacional e a moderação do crescimento económico mundial.