PR visita Chivukuvuku na Clínica Girassol

PR visita Chivukuvuku na Clínica Girassol

Segundo fontes do corpo clínico, ao político foi diagnosticado malária em estado avançado e disfunção renal. Apesar de o seu estado ser descrito como estável, quer pelo corpo clínico, como por familiares que o acompanham, outras fontes não descartam a possibilidade de o paciente poder ser submetido a hemodiálise. Entretanto, o seu assessor de imprensa, o jornalista Félix Miranda, em breve contacto com OPAÍS, informou que o estado de saúde de Chivukuvuku já não inspira cuidados. “O doutor Abel Chivukuvuku vai bem.

O susto já passou”, disse, tendo garantido estar a situação sob controlo do corpo clínico daquela unidade hospitalar. Miranda acrescentou que nesta altura o antigo líder da CASA-CE está a ser submetido a uma “bateria de exames”, podendo regressar à casa dentro de 48 horas. Américo Chivukuvuku, irmão mais novo de Abel Chivukuvuku, de forma lacónica, disse igualmente que a situação é estável, e a família promete emitir uma nota oportunamente. Até Fevereiro deste ano, Abel Epalanga Chivukuvuku era o presidente da coligação CASA-CE, a terceira força política do país, da qual foi afastado por cinco dos seis partidos que a formam, por alegada “quebra de confiança”.

Foi substituído por André Mendes de Carvalho “Miau”, actual presidente do Grupo Parlamentar da CASA-CE. Esta coligação conta com 18 deputados na Assembleia Nacional. Por seu turno, a porta-voz da CASA-CE, Cesinanda Xavier, diz ter tomado conhecimento com alguma apreensão pelo estado crítico em que o seu antigo líder deu entrada naquela unidade hospitalar. Para ela, longe das divergências políticas, a questão “da humanidade” está acima de todos os interesses. “Acredito que deve estar em forja, ao nível da direcção da nossa coligação uma visita ao Dr. Abel Chivukuvuku”, acrescentou.

Afastamento

Chivukuvuku foi afastado da liderança da CASA-CE na sequência do acórdão nº 497/2018, processo nº 643-A, interposto por cinco partidos da coligação, datado de 14 de Agosto, que o tinha colocado em posição de desvantagem em relação aos seus principais colaboradores, em termos de hierarquia,. Estes partidos interpuseram um processo resultante da interpretação de poderes em relação à organização e funcionamento da coligação, o papel e as competências do ex-presidente do Conselho Presidencial.