O Presidente da República, João Lourenço, chegou na Tarde desta Sexta-feira a Pretória, África do Sul, para assistir, hoje, à investidura do Presidente eleito sul-africano, Cyril Ramaphosa.
Na Base Militar de Waterkloof, o estadista angolano foi recebido pelo ministro sul-africano da Energia, Jeff Radebe, bem como por várias entidades da Defesa Nacional e da Embaixada de Angola na África do Sul, informou a ANGOP.
O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, viajou na companhia da Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, e funcionários do seu Gabinete.
Cyril Ramaphosa, 66 anos, está no poder desde 2018, e foi reeleito Presidente da República da África do Sul nesta Quarta-feira pelos deputados, após a vitória do seu partido, o Congresso Nacional Africano (ANC), nas eleições legislativas de oito deste mês.
No pleito eleitoral, o ANC conquistou 57,5 por cento dos votos expressos, mantendo a maioria absoluta da Câmara Baixa, com 230 dos 400 assentos.
Ramaphosa dirige a África do Sul desde a renúncia forçada, em Fevereiro de 2018, de Jacob Zuma, por suspeição de corrupção.
João Lourenço volta à África do Sul, país em que realizou a primeira visita de Estado, à frente de uma importante delegação ministerial.
Uma das três capitais oficiais da África do Sul, Pretória acolhe a sede do poder Executivo. A cidade está localizada no Norte da província de Gauteng.
É nessa cidade, com cerca de um milhão 592 mil habitantes, onde, Sábado (25), o Chefe de Estado angolano representa o país na investidura do novo Presidente da África do Sul.
Angola foi o primeiro país que o Presidente Ramaphosa visitou, a 2 de Março de 2018, na qualidade de líder da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A deslocação a Luanda aconteceu na sequência da nomeação de Cyril Ramaphosa, em Fevereiro, pelo Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder desde 1994, que “demitiu” o ex-chefe de Estado, Jacob Zuma, por alegado envolvimento em escândalos de corrupção.
Em Abril, Ramaphosa participou na capital angolana na Cimeira Extraordinária da Dupla Troika da SADC sobre a mediação regional de paz no Lesotho, as eleições na República Democrática do Congo (RDC) e em Madagáscar.