Presidente das Filipinas desafia EU A a ‘darem o primeiro tiro’ para a guerra com a China

Se os EUA quiserem que as Filipinas combatam a China, os militares norte- americanos devem dar o primeiro tiro, argumentou o Presidente filipino Rodrigo Duterte, acusando Washington de usar os seus aliados como “isca” para Pequim. “Há sempre a América a empurrar- nos, a incitar-nos… fazendo- nos de isca. O que você acha que são filipinos, minhocas? “, questionou Duterte num discurso na província de Leyte, na última Sexta-feira, mas que só recebeu atenção dos media no fim-de-semana. “Agora eu digo, você traz os seus aviões, os seus barcos para o mar do Sul da China. Dispare o primeiro tiro e estamos aqui atrás de você. Vá em frente, vamos lutar”, acrescentou. “Você quer problemas? OK vamos fazê-los”. As declarações foram feitas quando o Governo de Manila se encontra entre as exigências americanas de uma postura mais dura em relação à China e a expansão marítima de Pequim no mar do Sul da China, especificamente nas ilhas artificiais que as Filipinas reivindicam como suas. Os Estados Unidos sabiam da construção das ilhas, afirmou o Presidente filipino em Alangalang, na abertura de uma fábrica de processamento de arroz, avaçando que a marinha do EUA tem a 7ª Frota estacionada no Japão. “Por que é que eles não mandaram para a Spratly e disseram ‘Ei pessoal, vocês não deveriam construir ilhas artificiais no alto mar, isso é exactamente do pela lei internacional e o facto é que você está a construir dentro da zona económica exclusiva do nosso amigo, das Filipinas’?”, perguntou Duterte. “Eles deixaram construir, agora está tudo lá. Todas as armas estão lá, todos os mísseis estão montados”. No mês passado, um barco de pesca filipino foi abalroado e afundado por um navio chinês, com 22 dos seus tripulantes deixados para se defenderem do que os militares em Manila descreveram como um “atropelamento e fuga” no mar. Todos eles foram eventualmente salvos por um navio vietnamita. Duterte descartou o incidente como um “pequeno acidente marítimo”, e pediu a moderação de Pequim, mas recusou-se a agravar a situação. Pentágono recusase a pôr fim às suas operações perto das fronteiras russas Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte DR DR