O editorial:Pobreza de espírito

O editorial:Pobreza de espírito

O secretário executivo adjunto da Comissão do Golfo da Guiné, Gilberto Veríssimo, falou nesta Terça- feira, em Luanda, da necessidade de os Chefes de Estado e de Governo “intercederem” na regularização no pagamento das quotas pelos Estados membros da organização. E as aspas surgem apenas porque eles não têm de interceder. Têm que assumir e pagar, ou desistir. É vergonhoso o comportamento dos Estados africanos perante os seus compromissos e obrigações. A postura de mão estendida tornou-se numa forma de vida. Os orçamentos de alguns Estados são financiados com doações; a sede da União Africana foi uma oferta da China, programas de emergência ou se socorro a vítimas no continente são financiados por Estados ou organizações estrangeiros. Agora, na questão do Golfo da Guiné, uma questão de segurança, vital para os Estados, também não pagam, haja nobreza, nãopobreza de espírito