Músicas dos Irmãos Almeida fazem vibrar público do “Show do mês”

Músicas dos Irmãos Almeida  fazem vibrar público do “Show do mês”

As músicas da dupla “Irmãos Almeida”, interpretadas por Moniz de Almeida e Jojó Gouveia, puseram o público em pé para cantar, dançar e vibrar, durante duas horas e trinta minutos no “Show do mês”, que aconteceu na noite desta Sexta-feira, em Luanda.

Os temas musicais como “Vigarista”, “É duro”, “Paciência”, “Senta mais um pouco”, “ Amor melaço”, “Kussukulo os adobes”, “Cara de pau” e “Medley Angola vencer/Kimbanda/Rigo e Lázaro Bandeira” mexeram com o número de fãs que lotaram completamente a habitual sala de espectáculos do projecto musical “Show do mês”. “Mama”, “Medley viagem Moniz Uria”, “Sofrimento”, “Sulemwe”, “Chefe é quem manda”, “Vamue Vanda lovava com Sabindo Henda”, “Minha viola”, “Ficar com as duas”, “Acerta-te”, “Yara”, “Medley tio Zé”, “África” e “Guilhermina” também fizeram parte das músicas cantadas durante o show. Moniz de Almeida, com a sua habitual performance por cima do palco, cantou e encantou o público que se fez presente no “Show do mês”.

O público, que viu o espectáculo musical a encerrar com os sucessos “Ngapa” e “Morainha”, também dançou e vibrou com temas musicais como “Embrião” de Sabino Henda e “Sulula” de Bessa Texeira”, que subiram ao palco do “Show do mês”. Falando à imprensa, no final do evento, Moniz de Almeida disse sentir-se honrado por pisar aquele que considerou um dos melhores palcos de Angola e pelo público ter recebido bem o espectáculo. Referiu que a forma como foi recebido pelo público significa que a dupla Irmãos Almeida ainda é uma das melhores do país.

Na ocasião, o músico Sabino Henda referiu que o mercado está carente e precisa de mais produtores e eventos do género que fazem encarar outros palcos, para que os artistas não desapareçam por muito tempo dos minismo. Com a realização deste fórum, segundo o governante, o Namibe pretende, fundamentalmente, resgatar a consciência do citadino para a valorização e conservação do património histórico da província. “Tendo em conta a longevidade das peças e das fontes históricas, hoje muitas delas encontram- se em estado de degradação avançada, por isso agradecemos a iniciativa do projecto Namibe Histórico, que visa a criação de bases para uma estrutura de avaliação, catalogação e conservação do património da província do Namibe”, disse.

Carlos da Rocha Cruz orientou as administrações municipais para sensibilizarem os proprietários e utentes de edifícios históricos para que promovam acções de recuperação e protecção, e criem condições urgentes de protecção e conservação. “Temos que, com a máxima urgência e por forma a contermos a acelerada destruição do património, através da fiscalização, divulgar as leis existentes para o efeito”, reforçou.

A maior preocupação deve estar neste momento focada na degradação em que se encontra o património arquitectónico, o que acaba por contagiar e reflectir-se no comportamento dos moradores. Por seu turno, o director Nacional dos Museus de Angola, Ziva Domingos, afirmou que a província do Namibe é uma das regiões do país com um rico património cultural que merece uma atenção especial para a sua salvaguarda e valorização.

O Executivo angolano, adiantou, está a apostar no desenvolvimento sustentável, procurando trilhar novos caminhos e diversificar a economia, recorrendo a todos os recursos disponíveis no território nacional, entre os quais o património cultural e natural. Durante o fórum foram abordados temas como “A legislação e visão mundial”, o “Namibe tem História, oportunidades e intervenção responsável”, entre outros .