Coreia do Sul considera Angola um parceiro estratégico

Coreia do Sul considera Angola um parceiro estratégico

Na audiência concedida ontem, em Luanda, pelo presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando da Piedade dos Santos, o diplomata considerou Angola um dos parceiros estratégicos no continente africano, pelo que, no seu entender, o país tem um grande potencial para desenvolver e crescer. Lee Juyong disse que a Coreia do Sul pretende cooperar com Angola no domínio económico, com particular atenção para a indústria automóveis, de produção de navios, de produtos de petróleo, de máquinas e na agricultura. Referiu ainda que pretende, igualmente, activar mais projectos cooperativos de formas a abrir portas entre os dois países, para que as empresas coreanas possam investir mais em Angola.

Apontou ainda que o intercâmbio activo entre os dois parlamentos como a base fundamental da sua visita a Angola. “Nós decidimos visitar Angola porque temos o país como um dos parceiros fortes do continente africano”, disse Lee Jyuong O parlamentar sul-coreano referiu que os líderes parlamentares da Assembleia Nacional de Angola e da Coreia do Sul vão trabalhar para reforçar as relações bilaterais, tendo em vista o desenvolvimento económico e social de ambos os países. A visita de dois dias enquadra-se no Fórum da Diplomacia Parlamentar entre a Coreia do Sul e África, criado este ano para dinamizar e reforçar as relações bilaterais entre os países. Angola tornou-se o primeiro país a ser visitado pelo grupo parlamentar sul coreano.

Por outro lado, a primeira vice-presidente da Assembleia Nacional de Angola, Emília Carlota Dias, considerou a visita do grupo parlamentar sul-coreano como um momento ímpar para as relações dos dois povos e dos respectivos parlamentos. Com esta visita, augurou soluções adequadas, duráveis e capazes de reforçar os laços históricos, a democracia e as relações interparlamentar entre Angola e a Coreia do Sul. A Coreia do Sul, que abriu a sua embaixada em Angola em 2007, depois de estabelecimento das suas relações diplomáticas em 1992, está entre as dez maiores economias do mundo, decorrente de um conjunto de esforços do governo e da iniciativa privada.