José Luís Mendonça declama Maya Angelou, Walt Whitman e Allen Ginsberg no CCCP em Luanda

José Luís Mendonça declama Maya Angelou, Walt Whitman e Allen Ginsberg no CCCP em Luanda

Três poetas norteamericanos, Maya Angelou, Walt Whitman e Allen Ginsberg, serão declamados por José Luís Mendonça, na próxima Terça- feira, 13, no auditório do Camões – Centro Cultural Português em Luanda, informou esta Terça-feira, a organização.

Num contexto onde ainda escasseia literatura mundial, José Luís Mendonça pretende, com este Recital inédito, dar a conhecer ao público interessado, principalmente às gerações mais novas, um pouco da poesia José Luís Mendonça de outras nações e povos, começando pela dos Estados Unidos da América, a menos conhecida e divulgada em Angola.

Começamos por Maya Angelou, pseudónimo de Marguerite Ann Johnson, escritora e poetisa norte-americana, nascida a 4 de Abril de 1928, e falecida a 28 de Maio de 2014, aos 86 anos, em Winston-Salem, Estados Unidos. Esta ilustre fi gura, exerceu várias profissões, desde actriz até condutora de autocarro. Actuou também nos movimentos de Martin Luther King e Malcolm X. Nos idos anos 60 viveu no Egipto e no Gana, tendo trabalhado para os Movimentos de Direitos Civis. Maya publicou dezenas de colectâneas de poemas.

A sua consagração literária, no entanto, aconteceu com o livro de memórias “I Know Why the Caged Bird Sing” (Eu Sei por que o Pássaro Canta na Gaiola), de 1969, no qual relatou a infância traumática após sofrer um estupro aos 8 anos, pelo namorado da sua mãe. O livro tornou-se no primeiro best-seller de não ficção escrito por uma afro-americana. Convidada com frequência para participar em eventos oficiais, a sua posição como uma das personagens mais importantes da cultura americana foi consolidada quando recitou o seu poema “On Th e Pulse of Morning” na posse do presidente Bill Clinton. Maya Angelou faleceu em Winston-Salem, na Carolina do Norte, Estados Unidos, no dia 28 de Maio de 2014. Já Walt Whitman (1819-1892) é outra celebridade ligada, igualmente, ao universo das letras, de que José Luís Mendonça, vai declamar. Considerado o mais