Augusto Tomás foi ainda condenado ao pagamento de 18 meses de multa à razão de 120 Kwanzas por dia.
Por : André Mussamo
O Tribunal Supremo deu assim como provados os cinco crimes de que o ex-ministro dos Transportes era acusado pelo Ministério Público devendo cumprir a pena, efectiva, na cadeia. O réu Manuel António Paulo foi condenado a 12 anos de prisão e Isabel Bragança a 10 mas, em resultado de um recurso interposto pela defesa as penas tiveram efeitos suspensivos devendo os mesmos continuar em liberdade.
O réu Eurico Pereira da Silva foi condenado a 2 anos de prisão com pena suspensa por, dois anos. O tribunal tomou esta decisão pelo facto de o réu ter colaborado com a justiça durante todo processo.
O ex-ministro dos Transportes, o ex-director-geral do CNC, Manuel António Paulo, e os antigos directores-adjuntos Isabel Bragança, Rui Manuel Moita e Eurico Pereira da Silva foram acusados de peculato, branqueamento de capital, associação criminosa e prática de artifícios fraudulentos para desviar fundos do Estado com o fim de capitalizar as suas empresas e algumas entidades privadas, num montante estimado em mais de mil milhões de kwanzas, 40 milhões de dólares e 13 milhões de euros.
De acordo com o Ministério Público, os réus, além dos desvios indevidos, receberam do fundo de solidariedade o montante de 507 mil e 345 dólares norte-americanos e 3.444.76 euros.