Ministério da Agricultura quer mais participação de operadores privados

Ministério da Agricultura quer mais participação de operadores privados

Ao intervir ontem, Domingo, no município de Cacuso, província de Malanje, onde se inteirou do funcionamento de algumas empresas instaladas no Pólo Agro-industrial de Capanda, o ministro fez saber que ao Estado deve caber, essencialmente, a função de criar políticas de incentivo e de fiscalização das acções agrícolas. “É preciso mudar o actual quadro em que o Estado é o maior operador no sector agrícola, sendo, por isso, necessário haver mais presença do sector privado”, disse. De acordo com o titular da pasta da Agricutura e Florestas, tal aposta já vem ganhando corpo em Malanje, onde grande parte das fazendas agrícolas é de iniciativa privada, ao contrário do que se verifica noutras regiões do país.

Neste sentido, lembrou estar em curso o processo de privatização de projectos agrícolas criados com fundos públicos, salientado que o mesmo vai dar primazia aos investidores que apresentarem propostas que se alinhem ao Plano Nacional de Desenvolvimento.

Relativamente aos projectos visitados, António Francisco de Assis mostrou-se satisfeito pelo funcionamento dos mesmos, por estarem em consonância com as políticas traçadas pelo Governo para o sector agrícola. António Francisco de Assis, que trabalhou desde Sábado nesta província, visitou, no município de Cacuso, as fazendas âncoras do Pólo Agro-Industrial de Capanda, nomeadamente a Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), Fazenda Molda Terras, Montenegro e Socamia (município de Cangandala).

O programa reservava ainda para Domingo, último dia de trabalho, a apresentação da situação actual da Sodepac (Sociedade do Pólo Agro-industrial de Capanda) e visita a campos de produção de agricultura familiar e à unidade educacional agrícola.