PAL MA coloca “as massas” no centro das prioridades face às autarquias

PAL MA coloca “as massas” no centro das prioridades face às autarquias

III Congresso ordinário do PALMA reelege o actual presidente, Manuel Fernandes, para continuar à frente dos distinos do partido. Fernandes venceu por 200 votos contra 35 do seu concorrente, Francisco Cabingano

Por:Maria Custodia

O Partido Politico de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA) reelegeu, Manuel Fernandes, na última semana, para continuar a dirigir os destinos daquela formaçao politica, coligada à CASA-CE. Após a divulgação dos resultados, o politico da oposição adiantou as linhas de força para os cinco anos de mandato, que estarão assentes em quatro pontos fundamentais, dentre os quais a transformação do partido numa “verdadeira força política de massa”. Manuel Fernandes acrescentou que, tendo em atenção o actual contexto e os desafios políticos, com destaque para as autarquias locais (2020) e as eleições gerais em (2022), o PALMA pretende renovar as suas estuturas de base. O também deputado da Assembelia Nacional pela CASA-CE garante que a juventude e as mulheres merecerão prioridade na sua agenda de liderança, sobretudo em programas de formação e integração política.

Sublinhou que as metas do seu partido são transversais aos da coligação CASA-CE, de que é um dos partidos integrantes, e que o exercício da democracia tem como finalidade maior mobilização de militantes e o crescimento da formação partidária. Manuel Fernandes venceu a corrida à sua própria sucessão com 200 votos face ao seu principal e único concorrente, Francisco Cabingano, que conquistou apenas 35 votos. O Presidente reeleito está na liderança desde (1994-2019) “Ficámos inertes pois não funcionávamos. Desactivou-se as estruturas funcionais porque tudo apontava que iríamos rumo a uma fusão para sermos um ente. Como a fusão não aconteceu, a necessidade de se reabilitar a dinâmica do partido e todos os entes da CASA-CE estão em acção”, justificou o politico. O III Congresso ordinário do PALMA decorreu sob o lema “Vencer barreiras para realizar Angola e os angolanos” e albergou mais de quinhentos delegados provenientes de todo país.