O especialista de medicina natural, Adérito Costa, revelou a OPAÍS que, ultimamente, alguns produtores de chouriço estão a usar luvas hospitalares e embalagens plásticas para gelados caseiros, para encobrir o enchido que manufacturam em casa ou em fazendas
Por:Alberto Bambi
Adérito Costa assegurou que descobriu tal situação, que disse constituir um verdadeiro atentado à saúde pública, a partir de amarras de certos enchidos do género, que denotam, facilmente, o corte efectuado na parte extrema do material plástico em causa. “É muito fácil detectar, sobretudo quando se trata dos saquinhos plásticos usados para fazer o gelado caseiro, porque estes contêm uma parte extrema de uns dois ou três centímetros que não é utilizada e é essa que os manufacturadores cortam para constituir a amarra do recipiente”, explicou o naturopata, tendo adiantado que a ingestão desse saco pode causar problemas cancerígenos no estomago e outras complicações graves. Aliás, no caso das luvas plásticas hospitalares, de acordo com Adérito Costa, a gravidade torna- se dupla, pois, se o material já tiver sido utilizado, certamente comporta alguns líquidos ou gases que se alojam na luva.
“Uma vez engolido, esse componente aloja-se no estomago e pode criar ruptura (s), ao ponto de dificultar a evacuação”, realçou o interlocutor de OPAÍS, tendo acrescentado que, quando isso acontece, o indivíduo pode mesmo ser submetido a intervenções cirúrgicas. Segundo ele, este desfecho poderá não resolver o problema do paciente, porque a cirurgia encurta a parte do estomago intervencionada, o que condiciona o funcionamento normal do referido órgão do corpo humano.
Adérito recomenda às pessoas a certificarem-se de que a embalagem do chouriço é apropriada, por via de uma testagem rápida, que se baseia na perfuração das partes extremas, normalmente amarradas, com ajuda das unhas dos dedos das mãos, a ver se se nota alguma resistência. Entretanto, despertou ainda os consumidores para a matreirice usada pelos manufacturadores, que chegam mesmo a ferver as referidas embalagens falsas, de modo a torná-las leves e livres de qualquer sucussão, porquanto são remetidas ao processo de secagem ao sol. “Até secadores de cabelo os fabricadores desses chouriços usam para que o material deixe de apresentar a coloração esbranquiçada”, rematou o médico natural, tendo, finalmente, aconselhado, os “amantes” dessas iguarias para as adquirirem, única e simplesmente de vendedores conhecidos e credíveis.
1 Comentário
Adelino Segunda Seg, 15 Mar 2021 às 16:00
É de todo lastimável e sobretudo sensuravel ectico e legalmente. É a corrida desenfreada de egoístas q, na verdade, redunda em zero.
Precisamos, ao pensar-se em lucros, loque na lista das prioridades a plena satisfação do interesse do destinatário final, pq quando convencidos da qualidade do seu produto, o resto virá de arrasto envulto de uma imaculada fidelidade e, serão os mesmos q se encarregarão da divulgação do produto (marting).
De contrário, estaria a erguer um muro intransparente entre o seu produto e o mundo consumidor.
Gaste para ganharem, confiança acima de tudo.
O acto, merece reprovação social e legal.
Preparo-me para o desafio de oferecer ao mercado uma qualidade de chouriço a altura das exigências dos meus consumidores e entendo que uma concorrência honesta é suadavel.
Esperamos q os factos falem por nós.
Somos uma pequena empresa de enchidos e mais, integrada no Grupo wabinga e localizada em K. Norte.