O editorial:No fim do mundo

O editorial:No fim do mundo

João Lourenço chega hoje a uma parte das chamadas, antigamente, terras do fi m do mundo. Ainda o são, mostra a realidade que não pode ser desmentida. O Cuando Cubango, por exemplo, assumiu-se como “terra do progresso”, uma ironia nos dias que correm, com gente a morrer de fome. Tudo isto torna mais importante e mais simbólica a visita do Chefe de Estado. No Moxico, território quase do tamanho de frança, mas com desenvolvimento anos luz atrás e com demografi a que não enche Paris, o Presidente dá um sinal de que a distância não pode afastar o centro do poder, que o Estado é toda Angola e que a atenção do Presidente é para cada um. João Lourenço é aguardado com expectativa e com esperança, que deixe no Moxico fé e certezas numa Angola melhor