Florinda Serrote é directora da escola 102 há quatro anos e ocupa também a função de coordenadora da Zona de Influência Pedagógica (ZIP) 16, que testemunhou o compromisso. Ela acha que o paradigma de formação do Projecto Aprendizagem para Todos dá um acento tónico, conforme fez questão de referir, à capacidade de superação pessoal e profissional.
“Deste modo, não há dúvidas de que, quer queira, quer não, o processo acaba por incidir directamente na figura que o professor deve adoptar, apresentando-se com um perfil adequado aos conhecimentos que recebeu. A directora da escola 102 chamou a atenção para não se entender essa mudança de atitude como um fenómeno automático, pois, segundo avançou, será um processo que levará o seu tempo, mas a missão é olhar para a meta a atingir.
Elucidou que, ao saberem de forma registada que cada criança tem o seu Quociente de Inteligência (QI), o professor tem de aplicar posturas diferentes insertas nos conhecimentos de Diferenciação Pedagógica, que apreendeu do PAT. Florinda Serrote ressaltou que a adopção do PAT como veículo da figura do professor constitui, até certo ponto, uma retribuição justa, devido aos propósitos a que a referida formação se propõe. Recorde-se que o Programa Aprendizagem para Todos veio atribuir uma dose de formação aos professores primários que os obriga a mudar a sua cultura de atuação na sala de aula.