Licenças de exploração e novas Refinarias de Angola em destaque no “Africa Oil & Power” 2019

Licenças de exploração e novas Refinarias de Angola em destaque no “Africa Oil & Power” 2019

O evento de élite da indústria da energia de África inclui um extenso programa sobre Angola

A indústria de petróleo e gás de Angola vai marcar uma forte presença na conferência anual promovida pela “Africa Oil & Power”, na Cidade do Cabo, África do Sul, de 9 a 11 de Outubro próximo. O evento de elite da indústria energética do continente africano engloba um extenso programa sobre Angola, que inclui um debate, com a participação de vários oradores, um discurso de um membro do Governo angolano, a fim de explicar todos os contornos do sector do petróleo e gás após a implementação das reformas adoptadas pelo Executivo liderado pelo Presidente da República, João Lourenço, a presença de um pavilhão representativo do país no andar da feira e o lançamento oficial do “Africa Energy Series – Angola 2019”.

Após a introdução pelo Executivo de importantes reformas económicas, a indústria do petróleo e gás de Angola está a passar por uma fase de grande revitalização. No passado dia 3 de Setembro, Angola lançou a primeira fase de uma exposição itinerante internacional de forma a promover a atribuição de novas licenças de exploração de blocos, situados nas bacias de Benguela e do Namibe. Todos os detalhes relacionados com a atribuição destas licenças – referentes a 10 blocos – serão abordados na Cidade do Cabo por membros do Ministério de Recursos Minerais e Petróleo, da empresa nacional de petróleos, Sonangol, e da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola.

Será também divulgada, de forma mais abrangente, a nova legis- O evento de élite da indústria da energia de África inclui um extenso programa sobre Angola lação para o desenvolvimento de campos marginais, nos blocos já em produção, de forma a monetizar o processo de extracção do petróleo e gás natural e que contêm profundas alterações nos processos de concursos públicos, tornando- os muito mais simples e transparentes.

“Coexistimos num grande mercado, temos prospecção em larga escala e após as reformas introduzidas pelo Presidente João Lourenço e o seu Governo, Angola transformou- se no mercado de petróleo e gás mais interessante de África, sendo, igualmente, um dos mais aliciantes do mundo neste momento”, destaca Sergio Pugliese, Presidente da Câmara de Energia Africana em Angola. “Nós testemunhamos uma autêntica “revolução”, pela positiva, na forma como os negócios estão agora a ser feitos no sector petrolífero e do gás em Angola. A abordagem flexível e orientada para os resultados do ministro Diamantino Azevedo, em conjunto com os novos reguladores sectoriais, desencadeou mais prospecção e actividade do que em anos anteriores, mas fez também regressar um ambiente de optimismo à indústria acrescentou Sergio Pugliese.

Com a participação de figuraschave dos governos e indústrias provenientes de Angola, África do Sul, Senegal, Gâmbia, Sudão do Sul e Lesoto, a AOP 2019 consagrará a criação de novas relações comerciais que, em última instância, serão altamente benéficas para a indústria energética de África. A Câmara de Energia Africana apoia as reformas do sector do petróleo e do gás em Angola, bem como em qualquer país do continente, e aponta o Senegal como um excelente exemplo de um mercado emergente de gás e petróleo que atrai com êxito capital e investimento e que demonstra ter um enorme potencial de crescimento. A AOP 2019 constitui uma grande oportunidade para a indústria energética de África se juntar com o objectivo de rever e analisar os desafios-chave e as oportunidades no sector

. A Câmara de Energia Africana aplaude, e apoia sem reservas, esta missão. Assumindo-se como a voz do sector energético africano, na qualidade de parceiro oficial do AOP 2019, e em conjunto com o Departamento de Recursos Minerais e Energia da África do Sul, a Câmara de Energia Africana tem o prazer de ser protagonista de uma nova era em que todos estão determinados em abrir portas para o investimento global no continente e promover a cooperação inter-africana.