Sector da Educação vai recrutar 489 novos professores

Sector da Educação vai recrutar 489 novos professores

Quatrocentos e 89 novos professores serão recrutados ainda este ano, na província de Benguela, no âmbito do próximo concurso público de admissão ao sector da Educação, para possibilitar o ingresso de um maior número de crianças ao sistema de ensino, soube-se ontem, nesta cidade.

Segundo o director do Gabinete Provincial da Educação de Benguela, Evaristo Calopa Mário, que falava à imprensa, a prioridade vai ser o recrutamento de professores para o ensino primário.

Em função da aposta no recrutamento, fundamentalmente, de professores para o ensino primário, disse, a prioridade recai para docentes que tenham agregação pedagógica feita nas escolas especializadas, quer sejam licenciados quer sejam técnicos médios. Explicou que isso acontece porque, por via do concurso, pretende- se proceder ao adequado enquadramento desses docentes, de acordo com o perfil de formação, com prioridade para os especialistas em ensino primário.

Contudo, referiu, excepcionalmente, serão também recrutados professores para os sub-sistemas de formação de professores e do ensino técnico profissional, naquelas áreas em que ainda contam com o concurso de mão-de-obra expatriada, nomeadamente o recrutamento de engenheiros, médicos e enfermeiros licenciados.

No último concurso público de admissão ao sector da Educação na província de Benguela, realizado em 2018, foram admitidos 1.373 novos professores. Pelo menos 930 mil e 457 alunos do ensino primário e secundário frequentam o presente ano lectivo em 1.276 estabelecimentos públicos, privados e comparticipados da província de Benguela.

Duplo vínculo com os dias contados Relativamente aos professores detectados com duplo vínculo laboral, Evaristo Calopa Mário adiantou que os quadros nessa condição terão de definir onde pretendem ficar. Caso não se definam, enfatizou, de acordo com a lei, será instaurado um processo disciplinar que vai culminar na demissão.

Quanto aos docentes que trabalham no regime de part-time, informou que há um trabalho em curso para análise da situação desses agentes. No entanto, disse que vai se privilegiar por manter aqueles que leccionam disciplinas com carência de professores, até que se recrutem quadros que possam trabalhar a tempo integral.