O editorial:Quando a força do Estado é necessária

O editorial:Quando a força do Estado é necessária

Está visto que há angolanos pouco interessados no bem comum. Está visto que há cidadãos que pensam em si e em mais ninguém. Para eles, a pátria é qualquer coisa que não faz sentido para além do seu umbigo. Então, ao Estado nada mais resta do que defender- se. Para isso deve ser rigoroso no cumprimento e aplicação da lei, e sobretudo nas medidas preventivas. António Bernardo, o comissário da Polícia Nacional porta-voz da Operação transparência, foi claro quando disse que o tráfi co de combustíveis para a República Democrática do Congo é alimentado por angolanos. Nestes casos, as coisas não funcionam isoladamente, trata-se de redes. São pessoas que visam apenas o lucro e não se deixam tocar pela dor dos angolanos. O Estado deve agir, tem que agir e ser severo.