Tufão Hagibis deixa mortos e desaparecidos no Japão

Tufão Hagibis deixa mortos e desaparecidos no Japão

O poderoso tufão Hagibis, que passou pelo Leste e centro do Japão entre a noite de Sábado (12) e o início da manhã deste Domingo (13), deixou pelo menos 26 mortos, segundo o balanço da emissora japonesa NHK. Esse número, no entanto, pode aumentar, pois 18 pessoas estão desaparecidas e 175 ficaram feridas.

O Hagibis, que foi acompanhado por chuvas com intensidade considerada “sem precedentes”, causou inundações e deslizamentos de terra. Quatorze rios transbordaram no país. Quase meio milhão de casas chegaram a ficar sem energia. Na manhã deste Domingo, 100 mil permaneciam sem luz. A tempestade, a mais forte a atingir Tóquio desde 1958, tocou o solo em Shizuoka (no dos para retirada de moradores isolados pelas inundações.

Uma mulher de 70 anos caiu de uma altura de 40 metros enquanto era resgatada na cidade de Iwaki, na região de Fukushima. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Em Kawagoe, Noroeste de Tóquio, os salva-vidas retiraram um grupo de idosos, alguns em cadeiras de rodas, de um lar de idosos por barco. A rede pública de televisão NHK mostrou um dos seus helicópteros a transportar vários habitantes retidos em telhados, de acordo com a France Presse.

O primeiro-ministro Shinzo Abe convocou uma reunião de emergência de ministros relevantes e enviou o ministro encarregado da gestão de desastres para as áreas mais afectadas. O Governo também criou uma força especial para lidar com os danos, informou a NHK. “O Governo fará tudo o que estiver ao seu alcance para cooperar com as agências relevantes para restaurar os serviços o mais rápido possível”, disse Abe.

Central nuclear

Em Fukushima, no Norte do país, a Tokyo Electric Power Co relatou leituras irregulares de sensores que monitoram a água na sua central nuclear de Fukushima Daiichi durante a noite. O complexo está paralisado desde o terramoto e tsunami em 2011. Não há indícios de danos. A NHK mostrou áreas residenciais inundadas nas regiões Centro e Leste do Japão, onde rios transbordam.

Maiores danos foram registados em Nagano. A emissora também mostrou helicópteros militares transportando passageiros que estavam isolados. vou a uma corrida aos armamentos. “Infelizmente, tudo isto, de uma maneira ou de outra, levou a uma certa corrida aos armamentos. Isso é já um facto consumado. Infelizmente, é assim”, acrescentou. O Tratado sobre Mísseis Antibalísticos (ABM) foi assinado em 1972 pela URSS e os EUA e interditava os sistemas anti-mísseis nos países signatários. Os Estados Unidos abandonaram este tratado em 2002.

Nivelar potencial nuclear

Além disso, o chefe de Estado russo afirmou que a tentativa de nivelar o potencial nuclear estratégico da Rússia por meio da implantação de sistemas de defesa anti-mísseis nas proximidades das suas fronteiras está condenada ao fracasso.

“Isto acontece muito perto das nossas fronteiras e, naturalmente, representa uma ameaça para nós, porque é uma tentativa de nivelar o nosso potencial nuclear estratégico. Esta tentativa está condenada ao fracasso, já é óbvio. Acho que, para os especialistas, também já é óbvio”, ressaltou Putin sobre a implan- Sudeste da capital japonesa), na península de Izu, na ilha de Honshu, às 19h de Sábado (horário local). As rajadas de vento chegaram a até 200 km/h. Um terramoto de magnitude 5,7 sacudiu Tóquio logo depois.

A intensidade “sem precedentes” de chuvas fez com que a Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitisse o seu nível máximo de alerta de chuvas, reservado para situações de possível catástrofe. Os alertas atingiram mais de 6 milhões de pessoas em todo o país. Cerca de 27 mil polícias e militares foram mobilizados para as operações de resgate.

Os avisos para áreas a Norte da capital começaram a ser retirados na manhã deste Domingo. O tufão deveria “sair” para o mar na noite deste Domingo, depois de passar pela ilha de Hokkaido, no Norte do país. Resgate de helicóptero Helicópteros foram utiliza- Milhares de pessoas foram evacuadas do “caminho” do tufão Hagibis