A decisão foi tomada após a condenação de 12 políticos separatistas catalães por envolvimento no plebiscito de Outubro de 2017, que culminou numa declaração unilateral de independência rejeitada por Madrid. Segundo Llarena, como a simples denúncia já havia sido suficiente para fazer alguns suspeitos fugirem para o exterior, a condenação emitida pelo Tribunal Supremo contra os 12 separatistas aumenta o risco de que os “foragidos” deixem a União Europeia.
Além de Puigdemont, o mandado tem como alvos os ex-secretários regionais Toni Comín, Meritxell Serret e Lluís Puig, que estão na Bélgica, e Clara Ponsatí, que vive na Escócia; e as ex-deputadas regionais Marta Rovira e Anna Gabriel, que se refugiaram na Suíça. Puigdemont, presidente da Catalunha na época do plebiscito, chegou a ser preso na Alemanha em 2018, mas o pedido de extradição acabou retirado pelo Tribunal Supremo. A desistência se deu pelo facto de a Justiça alemã ter desconsiderado o crime de sedição na ordem de expulsão, o que faria o catalão ser julgado apenas por apropriação indébita.