O candidato à liderança da UNITA, Abílio Camalata Numa distanciou-se, a instantes, de uma pretensa manifestação, associada à sua candidatura, que pretende realizar “acções violentas” . contra os adeptos dos restantes concorrentes em Luanda. .
Em declarações a OPAÍS online, Camalata Numa assegurou que “Nós não temos nada a ver com isso e peço à polícia que tome as medidas necessárias e saber donde vem isso”.
O alerta sobre a suposta manifestação terá sido lançado, este sábado (26), pelo deputado Jorge Mussonguela, dando a conhecer que estava “iminente uma “acção violenta urdida por um grupo apoiantes, nas instalações do complexo Sovismo, no município de Viana, com o intuito de desencorajar quaisquer apoios aos três outros candidatos e ressaltar a figura de Camalata Numa como “o único membro com capacidade para dirigir o partido”.
“A nossa candidatura é a mais tranquila e que quer fazer uma transição tranquila no partido. Nós pautamos pelo equilíbrio e pelo trabalho de mobilização dos militantes da UNITA que veem para o congresso”, reiterou.
A juntar-se a esta denúncia, correm nas redes sociais informações que dão conta de uma suposta exclusão de uma militante de delegação dos “congressistas” da província de Benguela por, alegadamente, ser uma apoiante confessa de Adalberto da Costa Júnior.