Organizada pela União dos Jornalistas Africanos (UJA), em parceria com o Conselho Superior da Média do Egipto, o programa, em que participam mais de 20 jornalistas do continente, vai também abordar temas como a zona de livre comércio, os desafios e o potencial hidráulico de África, o Islão, o terrorismo e o discurso religioso. Falando na sessão de abertura, o Presidente da UJA, Mahfouz Al Ansari, disse que a actividade visa promover o intercâmbio entre africanos como países e povos. Na ocasião, o responsável da organização recomendou que os problemas africanos sejam discutidos, a fim de se encontrarem soluções duradouras. Considerou a partilha de ideias e de informações como meios eficazes para ajudar a resolver os problemas políticos, económicos e sociais que afectam o continente.
“Desejamos que a África encontre soluções para os problemas que enfrenta com vista a atingir o nível de desenvolvimento de outros continentes”, afirmou no seu discurso. No mesmo contexto, prevêse discussões sobre temas como refugiados, pessoas deslocadas e fuga de cérebros, assim como as vantagens e ou desvantagens do crescimento populacional no continente africano.
Para conhecer a realidade egípcia no domínio da comunicação social, serão realizadas visitas guiadas à Cidade de Produção de Média, às instalações da Agência de Informação do Médio Oriente (Mena), do diário “Al Ahram” e do Sindicato dos Jornalistas Egípcios.
Participam na acção formativa, que acontece duas vezes ao ano, jornalistas de Angola, África do Sul, Botswana, Burkina Faso, Camarões, Congo- Brazzaville, Djibuti, Egipto, Gâmbia, Lesoto, Marrocos, Namíbia, Nigéria, Níger, Senegal, Sudão, Sudão do Sul e Uganda. Desde a sua primeira edição em 1992, um total de 1,059 jornalistas africanos participaram nesta formação patrocinada pela UJA, com sede na capital egípcia.