SIC destrói mais de 850 quilogramas de cocaína

SIC destrói mais de 850 quilogramas de cocaína

O estupefaciente foi incinerado num forno com temperaturas superiores a 1200 graus, da empresa Recolix, localizada em Viana, sem possibilidade de ser recuperada ou de causar danos à saúde pública nem às populações que vivem ao redor do local.

Esses produtos foram apreendidos durante várias operações realizadas, no âmbito do combate ao narcotráfico, que culminaram com a detenção de vários supostos traficantes, passadores e transportadores, revelou ontem, o subcomissário Waldemar José, director Nacional do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior.

Em declarações à imprensa, na qualidade de porta-voz da actividade, especificou que parte desta droga era líquida e outra estava empregnada em peças de roupas e tecidos têxteis, que foram costuradas por cima de outras peças de roupas.

Outra é constituída por várias cápsulas de drogas detectadas no interior de organismo de cidadãos que tentavam, a todo custo, enganar a segurança do Aeroporto Internacional e não só, com o intuito de introduzirem e comercializarem-na em
todo o país. “Infelizmente os grupos criminosos que se dedicam a essa prática arranjam várias formas de camuflar a droga. Algumas delas, inclusive, é transportada no estômago, em pequenas capsulas, o que por si só, pode colocar em risco a vida dessas pessoas”, frisou.

Por outro lado, garantiu que os indivíduos implicados nessa actividade ilícita serão sancionados de acordo com a lei, independentemente do nível, uma vez os seus processos crimes correm os seus trâmites legais no SIC. Alguns deles já foram remetidos ao Tribunal e outros transitaram em julgado.

De modo a desincentivar tais praticas, Waldemar José aproveitou a presença da imprensa para aconselhar os cidadãos a não enveredarem pelo mundo do crime.

Advertiu que o tráfico de drogas para além de destruir famílias e prejudicar a saúde e a economia, os seus autores acabam identificados, detidos, julgados, terminando por cumprir uma pena de prisão. Sublinhou que a peritos do SIC estão providos de meios técnicos que possibilitam o esclarecimento de crimes desta natureza. Contou que após a apreensão, seleccão e exposição da referida droga foram realizados testes para a sua comprovação pela equipa do Laboratório Central de Criminalística.

Presenciaram esse acto, que não é frequente, o 2º Comandante-Geral da Polícia Nacional, António Maria Sita, director-geral do SIC, Arnaldo Manuel Carlos, magistrados do Ministério Público (como garante da legalidade) entre outros directores nacionais do Ministério do Interior.