Candidato à presidência da CCIA quer maior reforço no diálogo entre o governo e o sector privado

Candidato à  presidência da CCIA quer maior reforço  no diálogo entre o governo e o sector privado

Segundo o responsável que falou ontem, em conferência de imprensa, da primeira Assembleia Geral realizada pela Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), caso vença as eleições vai trabalhar no sentido de tornar o diálogo entre as duas partes cada vez melhor. Referiu ainda que entre outros objectivos, vai reforçar a capacidade institucional, tornar a câmara de Comércio e indústria (CCIA) numa plataforma permanente e regular de diálogo da classe empresarial com as instituições do Estado quer sejam privadas, nacionais e estrangeiras quer com os organismos internacionais interessados na promoção e no desenvolvimento do sector privado.

Por outro lado, pretende ainda tornar a Câmara de Comércio e Indústria de Angola numa instituição efectiva de apoio à classe empresarial nacional, todavia, avançou que ser uma instituição de apoio é outra coisa e uma instituição efectiva também é outra. “Queremos passar para essa efectividade de poder atender a classe empresarial”, reforçou. Para atingir tais objectivos, durante os cinco anos de mandato, a CCIA dividiu esses objectivos em duas fases que vão num período de curto e de médio prazos. O único candidato até então, avançou que, no período de curto prazo, um dos objectivos será reforçar a capacidade da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA) através da sua reformulação e actualização do seu estatuto tendo em conta o novo contexto.

A concessão e implementação de manuais e procedimentos, a implementação de um plano de comunicação e imagem da CCIA interno e externo, revisão dos perfis de funções do pessoal afecto à camâra, assim como um plano de formação e capacitação dos quadros, tendo em conta o novo paradigma, bem como a revisão do sistema de pagamento de quotas estão também entre os objectivos. Vicente Soares sublinhou ainda que à longo prazo, quer reforçar a capacidade técnica com o objectivo principal de prestar assistência técnica e consultoria às empresas nacionais, começando pelos membros e depois às outras empresa, a implementação de um business center assim como a implantação de um sistema de informação tecnológica dedicado às micro, pequenas e médias empresas.

“Não é que a câmara esteja mal, mas ainda assim precisamos de melhorar, e a luta principal será de continuar a optimizar os procedimentos para maior empenho dos quadros, maior rigorosidade e melhor serviço aos associados”, disse. Até aqui Vicente Soares é o único candidato à presidência da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), as inscrições para as candidaturas serão entregues até ao dia 10 do mês em curso. A CCIA, que existe desde 1988, visa defender os interesses da classe empresarial nacional quer na parceria do governo para o desenvolvimento do país quer na defesa da própria classe empresarial.