Governo inicia venda de terrenos infra-estruturados no Kilamba e Sequele ainda esse mês

Governo inicia venda de terrenos infra-estruturados no Kilamba e Sequele ainda esse mês

A partir deste mês dar-se-á início à venda de terrenos infra-estruturados nas centralidades do Kilamba e do Sequele, prevendo-se a disponibilidade total de 658 mil e 842 metros quadrados, correspondentes a uma área de cerca de 65 hectares.

A venda dos lotes, com todo o sistema de apoio equipado, com água,energia e saneamento, estará a cargo da empresa gestora de terrenos infra-estruturados EGTI-EP. O presidente do seu Conselho de Administração, Pedro Cristão, disse, ao OPAÍS, que todos os cidadãos podem concorrer para a obtenção destes espaços desde que observem os critérios estabelecidos por lei.

Conforme explicou, os terrenos dispõem de todas as condições para a construção de residências ou outras infra-estruturas, como lojas. De acordo com Pedro Cristão, os preços dos terrenos no Kilamba poderão rondar os 214 dólares por metro quadro, enquanto no Sequele a cifra vai fi car pelos 90 dólares.

“O objectivo é vender terrenos prontos a construir, com energia, água, saneamento e arruamentos. Com isso, o Estado vai impedir que os terrenos continuem a ser objectos de ocupação ilegal, proporcionando um acesso facilitado dos cidadãos a essas terras”, frisou. Para além do Kilamba e Sequele, Pedro Cristão fez saber que a empresa que dirige vai igualmente proceder à venda de terrenos infraestruturados na zona do Camama cujo preço vai estar na ordem dos 90 dólares por metro quadrado.

Casa para desalojados

Por outro lado, a fonte que temos vindo a citar deu a conhecer que EGTI-EP está a proceder à construção de mil residências na centralidade do Sequele. Destas, 350 do tipo T2, do género evolutivas, encontram-se já em fase de conclusão, enquanto as restantes estão condicionadas devido a factores de ordem financeiras.

De acordo com Pedro Cristão, parte destas residências vão destinar-se a alojar cidadãos que eventualmente venham a ser desalojados de zonas de riscos. Mas, para o efeito, terão de ser alojados com plena indicação do Estado. “A empresa tem também a componente de construção, para quando é chamada a atender os casos de realojamentos.

O Estado atribui a requalifi cação à EGTI e esta, por sua vez, vai verifi car se é necessário o realojamento”, esclareceu, tendo acrescentado que a maior parte dos activos atribuídos à EGTI não têm plano urbanístico nem director.

O presidente do Conselho de Administração da EGTI fez saber ainda que, dentro das competências atribuídas pelo Governo, a empresa que dirige tem a missão de analisar e identifi car as potencialidades e refazer os esquemas de ocupação de terrenos e permitir que tenham espaços necessários para serem consideradas cidades.