Morreu o segurança baleado em assalto no Huambo

Morreu o segurança baleado em assalto no Huambo

No dia 02 de Novembro, ao meio-dia, quatro indivíduos entraram “a matar” num estabelecimento comercial, feriram duas pessoas, roubaram dois milhões de Kwanzas, telefones e outros bens, segundo o dono do estabelecimento. Os feridos foram o segurança do estabelecimento comercial e um cidadão que passava na rua no momento do assalto. O facto, que aconteceu no Bairro S. José, na cidade do Huambo, acabou por vitimar mortalmente Laurindo Cambiambia, o segurança da empresa FM, cuja morte foi confirmada ontem. Laurindo, de 33 anos, deixa viúva e seis filhos.

O outro jovem baleado, Azaf Saculenga, 36 anos, mototaxista que passava pela rua no momento do assalto, ainda recebe cuidados médicos. O Comando Provincial do Huambo da Polícia Nacional tornou público, na noite do dia 2 de Dezembro do ano em curso, um comunicado dizendo que tomou conhecimento de um assalto à mão armada, ocorrido por volta das 12h30, numa superfície comercial localizada no Bairro S. José, arredores do município sede do Huambo, protagonizado por 4 elementos”.

Um dos assaltantes, refere o comunicado, “está identificado”. Os bandidos faziam-se transportar em dois motociclos e mal entraram no estabelecimento efectuaram disparos que “atingiram a região do abdómen de um cidadão de 33 anos de idade, segurança da loja, bem como um outro cidadão, de 36 anos de idade, motociclista, que na altura trafegava na estrada Nº 260, atingido na região do membro superior, todos socorridos para o banco de urgência do Hospital Geral do Huambo”.

Em acto contínuo, “os meliantes subtraíram um montante de Kz 500.000.00 (ontem actualizado 2 milhões) para que estava a ser processado para ser levado a uma unidade bancária, altura em que surpreenderam os funcionários, incluindo o referido guarda”, diz a Polícia.

Assinado pelo inspectorchefe Paulo Chindele, director provincial de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Provincial da Polícia Nacional, o comunicado adianta que este órgão, em coordenação com o SIC, despoletou diligências “tendentes a determinação e detenção dos supostos autores”.