Luanda continua maka grande

Luanda continua maka grande

Não há como resolver o assunto, só mesmo com autarquias e acabando com institutos vários e “gabinetes cogumelos”, alguns da “pimpa”, pela não acção dos seus integrantes e dirigentes, que mais não fazem do que atrapalhar. Bem, atrapalham a vida ao cidadão, aos seus funcionários e chefes serve mesmo de “fezada”. Luanda é a própria confusão. Se calhar mais pelo tipo de gente do que pelos gabinetes, nunca se sabe.

Mas o melhor mesmo é acabar com alguns e, ora vejam, concentrar e centralizar funções, ou simplesmente eliminar algumas delas. Sérgio Luther Rescova queixou-se, ontem, ao Presidente, um pouco como a dizer que assim não dá para governar. E tem razão. Saberá ele quem vendeu os terrenos em que estão a ser erguidas obras perto do novo hospital pediátrico, fazendo já prever confusão e pracinhas nas suas imediações?

O governador que vá procurar na Administração de Talatona e é capaz de encontrar a resposta. E aja, de imediato, sem poupar ninguém do partido. E que não poupe os fiscais também, principalmente os de Camama mesmo. Peixe miúdo? Some-se os prejuízos causados a milhares de pessoas e logo se verá. Ou o governador pega de imediato nestas pequenas coisas, ou nunca saberá lidar com as grandes.

O país está cheio de exemplos. Mas, além dos gabinetes que se atropelam nas competências, quase sempre só na venda de terrenos, porque para trabalhar é um está quieto ó coiso, foi bom ouvir Rescova assumir que de água e electricidade o quadro também é a própria desgraça. Bons avisos ao Presidente que também é presidente do seu partido e aos militantes que ocupam cargos no Estado e na função pública à entrada de um ano eleitoral autárquico e com fome a singrar… é só um aviso.