Sector privado cria 885 novos postos de trabalho na Caála

Sector privado cria 885 novos postos de trabalho na Caála

O número de postos de trabalho criados pelo sector privado no município da Caála (Huambo) passou de 739, em 2018, para 885, entre Janeiro a Novembro deste ano, informou hoje, sexta-feira, a Angop, a directora local para o Desenvolvimento Económico e Integrado, Amélia Francisco Chivela.

A responsável fez saber que, neste período, foram licenciadas 53 novas empresas, quando no ano transacto as autoridades haviam legalizado 47, em áreas como hotelaria, comércio, indústria e no sector bancário, consideradas estratégicas e decisivas para alavancar o crescimento económico e social.

Amélia Francisco Chivela disse que sector do comércio foi o que mais proporcionou oportunidades de emprego, com um total de 205 vagas preenchidas, seguido da indústria, com 32, da hotelaria, com 14, enquanto o sector bancário empregou quatro pessoas.

Segundo a interlocutora, que falava acerca do crescimento do sector privado na  municipalidade, nos últimos tempos os jovens estão muito engajados no fomento do auto-emprego, com a criação de pequenos negócios, através de iniciativas empreendedoras.

A responsável disse que, actualmente, os jovens estão concentrados na criação do seu próprio emprego e a promoção empresarial, com vista a dar sentido as iniciativas empreendedoras e, deste modo, contribuírem para a redução do desemprego.

“É visível, nos dias de hoje, o interesse dos jovens na criação do auto-negócio, enquanto os empresários, com apoio institucional das autoridades, trabalham fortemente na recuperação de empreendimentos comerciais, numa altura em que a administração tem como principal desafio a legalização da actividade informal que mais cidadãos congregam”, enfatizou.

Conhecido no passado como “Rainha do Milho”, o município da Caála, com três mil e 680 metros quadros de extensão territorial, possui 331 mil e 23 habitantes, distribuídos em quatro comunas (Calenga, Catata, Cuima e Sede), que na sua maioria faz da agricultura a principal fonte de sustento.

Na municipalidade encontra-se em evolução o Pólo de Desenvolvimento Industrial local, numa área adjacente dos Caminhos-de-Ferro de Benguela, permitindo, deste modo, que os investidores, especialmente estrangeiros, transportem as matérias-primas e demais bens do Porto do Lobito, na província de Benguela, para o Huambo, em pouco tempo, sem constrangimento, prevendo-se empregar mais dois mil jovens.