Governador de Benguela lamenta a morte de 11 vítimas de acidente de viação

Governador de Benguela lamenta a morte de 11 vítimas de acidente de viação

Em nota enviada a OPAÍS, o governador de Benguela, Rui Falcão, lamentou a morte de 11 pessoas nesta Sexta-feira, 27, no troço Benguela/ Caimbambo, na estrada nº 100, na região da Calohanga, em consequência de um acidente de viação, envolvendo duas viaturas

Por:Constantino Eduardo, em Benguela

O acidente que envolveu duas viaturas (uma de marca Scania e outra Toyota/ Hiace), que causou ferimentos a seis passageiros, deu-se às 17h40 minutos do dia 27 de Dezembro. Com 19 ocupantes, a viatura de marca Toyota-Hiace seguia viagem ao município da Ganda, quando foi surpreendida pelo camião Scania. Paulo Pimentel, motorista do camião, explicou que ia atrás de uma carrinha de marca Hilux, quando esta fez uma travagem brusca. Na tentativa de fugir à ribanceira ao lado, esquivou à esquerda e foi embater no “ Hiace” que vinha do sentido oposto, tendo causado a morte imediata a 11 pessoas e ferindo outras seis.

“O camião de imediato não trava. Então, para eu não ir para ribanceira, fui para outro lado e o Hiace também entra… e, automaticamente, fizemos acidente”, explicou. Os mortos foram evacuados para o Hospital Geral de Benguela(HGB). Em nota tornada pública, o governador provincial, Rui Falcão, lamenta a morte e inclina-se perante “a memória das vítimas, associando- me às famílias enlutadas”. Na nota, Rui Falcão apelou a todos os utentes da via pública para a necessidade de observância rigorosa do código de estrada, acatando, com efeito, “os conselhos das autoridades, para que se evite ao máximo situações como esta”, disse. Refira-se que em 2018, também em Dezembro, um acidente de viação causou a morte a 18 pessoas.Solidariedade às família Por outro lado, o governador provincial de Benguela, Rui Falcão, apelou ontem às famílias, a serem solidárias com as que não têm nada para festejar a passagem de ano. O governador fez este apelo durante a visita efectuada ontem aos mercados da Fruta e o da Pecuária, para desejar “tudo de bom” na vida dos feirantes.

Nem a chuva miúda que caía sobre o município sede, impediu Rui Falcão de desenvolver a sua agenda previamente concebida e caminhou demoradamente pelos mercados formais e informais do município sede da província. Desprovido de qualquer protocolo, Rui Falcão conversou com os feirantes de quem ouviu as suas histórias, inteirando-se de como tem sido o dia-a-dia do ganha pão para alimentar as suas famílias. Do visitante veio a garantia de que 2020 será, efectivamente, melhor que 2019, e o governante foi recebido com muitas ovações, danças e canções entoadas por feirantes. Recentemente, o governador pediu o auxílio à classe empresarial que o ajudasse a garantir melhor festa para os benguelenses. Numa clara alusão à partilha, o governante instou igualmente os seus governados a velarem pelos desprovidos de bens. Este ano, segundo a opinião dos cidadãos ouvidos pela reportagem de O PAÍS, as acções do governo local tendentes ao embelezamento da cidade ficaram muito aquém do desejado, na medida em que muitas árvores de natal ficaram por montar, por alegada falta de recursos financeiros. Aliás, “falta de recursos financeiros” foi a frase que marcou o executivo de Rui Falcão no ano prestes a terminar, 2019.