Greve na ELISAL pode chegar ao aterro na Segunda-feira

O encerramento estava previsto para Sexta-feira, mas a Polícia frustrou a intenção dos trabalhadores que exigem o pagamento do 13º mês, o salário de Dezembro e o cumprimento do caderno reivindicativo

Em greve desde a madrugada do dia 24 de Dezembro, os trabalhadores da Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (Elisal), deslocaram-se ao aterro sanitário dos Mulenvos para também paralisarem e encerrarem, mas foram impedidos pela Polícia Nacional, segundo Moisés Sebastião, da comissão sindical. Neste momento, todos os sectores com excepção dos serviços mínimos, encontram-se paralisados e a intenção dos trabalhadores é manter o aterro também inoperante já a partir de Segunda-feira, 30. Para tal, fizeram chegar a ocorrência de Sexta-feira a confederação sindical de que são filiados, a CGSILA, que de acordo com Moisés Sebastião, prometeu agir para repor a legalidade e defender o direito à greve dos trabalhadores. “Só não encerramos o aterro por causa do uso da força por parte da Polícia.

A atitude deles deixou-nos descontentes e evitamos para não acontecer nenhuma situação desastrosa. Mas a nossa confederação sindical vai agir”, disse Moisés Sebastião. O sindicalista fez saber que a paralisação não afecta apenas o município do Cazenga, mas o resto da província onde eventualmente haver falhas por parte das empresas contratadas e algumas empresas da capital. Os trabalhadores exigem o pagamento em simultâneo do 13º mês e o salário de Dezembro e o cumprimento do caderno reivindicativo que deram entrada no princípio deste ano. Com 1500 trabalhadores, a ELISASL tem responsabilidades atribuídas para a manutenção do aterro, assistência técnica dos municípios, bem como a operação na limpeza e recolha dos resíduos sólidos no município do Cazenga.