Satélite permitirá resolver problemas sócio-ecónomicos em África

Satélite permitirá resolver problemas sócio-ecónomicos em África

Segundo o responsável, que falava, nesta Quinta-feira, à imprensa, no final de uma visita efectuada ao Centro de Missão e Controlo de Satélite da Funda, a constituição da SADC é uma forma de unir os povos, por isso, as comunicações servem como meio muito importante para que essa união seja cada vez mais fortalecida na área social, económica e politica. Salientou que a partilha de satélites pode ser útil e capaz de resolver problemas ao nível da comunicação, medicina, educação e outros problemas que afectam os países africanos. “As comunicações são a base para o desenvolvimento e a partilha na região tornar os países mais forte e capazes de enfrentar os desafios do futuro”, afirmou.

O governante disse ainda que, Angola está a preparar as condições para contribuir para apoiar a região da SADC com a construção do Angosat 2, infra-estrutura que está a ser desenvolvida com tecnologia de última geração. “A construção do Angosat 2 está ao nível de 50%, mas as outras fases que restam são as mais difíceis pois fala-se de tecnologia de alto nível, de um satélite de última geração que só os grandes players utilizam”, disse. A visita foi no âmbito do workshop de capacitação e aplicação de satélite, que serviu de espaço para o país divulgar os projectos existentes na área espacial, assim como passar experiências aos países da SADC sobre os projectos de Angola ligados à área espacial.

Delegação mostra –se satisfeita com o Centro de Missão de Satélite

Para a representante do Botswana, Basebi Mosinyi, que se mostrou satisfeita com o que viu, felicitou o governo angolano e encorajou a continuar a investir em infra-estruturas tecnológicas que poderão beneficiar o país e a África no geral. Já o representante do Malawi, Patrick Musiyapo, disse que a visita foi benéfica uma vez que vai conseguir levar as experiências de Angola para o seu país. O centro de controlo e missão de satélites foi erguido em 2015, numa área de 6 mil e 617 metros quadrados, o edifício possuí três pisos, um heliporto, sala de segurança que vai garantir a segurança do edifício, sala de balística que serve para ver a localização do satélite e um parque de estacionamento O mesmo foi construído para monitorar os futuros satélites que estarão em órbitra e funciona com um total de 46 especialistas formados em tecnologia espacial. Os países membros da SADC estiveram reunidos desde Segunda-feira em Luanda, no sentido de encontrar soluções para a partilha. Além de Angola, que realiza o III workshop, já foram realizados outros na África do Sul e no Zimbabwe.