Ministério do Ambiente prevê criar três novas áreas de conservação

Ministério do Ambiente prevê criar três novas áreas de conservação

O Ministério do Ambiente traçou como acções prioritárias para o período que vai até 2022 a identificação das potenciais áreas para conservação; o inventário ou monitoramento da Macro-Fauna; a atribuição do estatuto de áreas de conservação a pelo menos três áreas terrestres e a criação de uma área de conservação marinha. Segundo o director nacional da Biodiversidade, Nascimento António, quando falava sobre a estratégia nacional para a biodiversidade alinhada ao PDN 2018-2022, é meta do ministério em destaque, para 2022, a criação de três novas áreas de conservação e de 210 estruturas de gestão em funcionamento nos parques nacionais.

Para além disso, pretende-se reforçar as estruturas de gestão dos parques nacionais, combate à caça furtiva, restaurar ecossistemas degradados relacionados a florestas, zonas húmidas, montanhas e elaborar a legislação e estratégias relacionadas. Nascimento António salientou que, de acordo com o balanço preliminar 2018-2019, foram identificadas sete novas potenciais áreas, como a Lagoa do Carumbo, na Lunda-Norte, Floresta do Cumbira, no Cuanza Sul, Serra do Pingano, no Uíge, Morro do Moco, no Huambo, Zona da Baía dos Tigres, no Namibe, Área do Mussuma e Torre de Água, ambas no Moxico.

Acrescentou que a Lagoa do Carumbo aguarda por consulta pública, ao passo que as demais esperam por delimitação geográfica, estudos de viabilidade, científicos e limites. Na apresentação do balanço preliminar, aquele responsável adiantou que mil e 400 animais de grande porte (big five) serão reintroduzidos ou monitorados nos parques nacionais até 2022, na razão de cem animais por ano. Big Five são os cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem: Leão, Elefante, Búfalo-africano, Leopardo e Rinocerontebranco.