Para se inteirar das condições em que são feitas as trocas comerciais ao longo das fronteiras da Lunda-Norte, está naquela região desde a manhã de ontem, Domingo, o secretário de Estado do Comércio, Amadeu Nunes, para uma visita de trabalho de cinco dias. O governante foi recebido no aeroporto do Kamaquenzo pelo governador Ernesto Muangala, com quem falou sobre o ponto de situação do sector na província e as condições criadas ao longo das fronteiras para dinamizar as trocas comerciais e evitar a fuga ao fisco.
Amadeu Nunes vai, durante a sua estadia na Lunda-Norte, visitar os postos fronteiriços de Txissanda, Furi-3 e do Tchicolondo. Constam na sua agenda encontros com gestores públicos, sociedade civil, funcionários da delegação aduaneira e com efectivos da Polícia de Guarda Fronteira, estes últimos para se inteirar das condições de segurança das fronteiras. A Lunda-Norte conta com 23 postos instalados, dos quais sete dão acesso as províncias de Kassai Central, Lualaba, Kuango e Kananga (RDC).
A província partilha 770 quilómetros de fronteira com a RDC, dos quais 550 terrestres e 220 fluviais. Nas fronteiras de Tchicolondo, Txissanda e Furi-3, por exemplo, os produtos mais exportados para a RDC são o açúcar de cana, farinha de trigo, cimento, chapas de zinco, varões, roupas usadas, farinha de milho, detergentes, massa alimentar, peixe congelado (sardinha), sal iodizado, água mineral, óleo de soja e utensílios de plástico. O óleo de palma, a fuba de mandioca, fúmbua e amendoim (ginguba) são os mais importados