ACNUR já repatriou mais de três mil refugiados congoleses

ACNUR já repatriou mais de três mil refugiados congoleses

O processo de repatriamento voluntário de refugiados da República Democrática do Congo (RDC) retomou no dia 10 do mês em curso, desde que o processo retomou já foram liberados dois comboios em direcção a fronteira de Tchikolondo/ Kalamba Mbuji, Kasai Central com 322 refugiados. Segundo a oficial das Relações Exteriores do ACNUR, Juliana Ghazi encontram-se na lista de espera no reassentamento do Lóvua na província da Lunda-Norte, cerca de mil e 300 refugiados para serem repatriados. A oficial avançou, ontem, que o processo está a decorrer com normalidade, apesar do estado delicado em que se encontram as estradas da RDC.

Desde o início do processo em Outubro do ano passado, o ACNUR já repatriou para a RDC cerca de três mil e 52 refugiados. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados tem trabalho com o Governo angolano e parceiros no sentido de integrar e dar dignidade aos refugiados que manifestaram a intenção de permanecer no território angolano. Dados avançados pela porta-voz do ACNUR, apontam ainda que, são cerca de quatro mil refugiados que manifestaram a intensão de permanecer em Angola.

Há mais de 40 anos, que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados apoia o Governo de Angola e outros parceiros na protecção às populações afectadas pelas consequências da guerra civil que perdurou até 2002, assim como aos refugiados que procuram asilo em Angola. Actualmente, o ACNUR presta apoio à emergência na província da Lunda Norte no seguimento do infl uxo de refugiados oriundos da região do Kasai (RDC), que teve início em Março de 2017. O processo de repatriamento voluntário teve início no dia 9 de Outubro de 2019 e pretende-se até ao mês de Março, repatriar voluntariamente com segurança e dignidade, todos aqueles refugiados que queiram regressar às suas origens.