Recordar Jonas Savimbi

Recordar Jonas Savimbi

Segundo a declaração, as suas reconhecidas e ímpares qualidades, a invulgar capacidade de coordenação da acção político-militar, administrativa e diplomática, conquistaram admiradores, indefectíveis seguidores e também inimigos. “É por esta razão que o Dr. Savimbi foi vítima de uma das piores campanhas de diabolização, orquestrada por uma das maiores máquinas de propaganda de que se tem memória no mundo”.

Na declaração, Jonas Savimbi é citando como tendo sido um cultor de “negações à negação, em busca de novos saltos qualitativos, realçando que em Portugal recusou o sistema colonial por via do seu activismo político no meio estudantil. “Negou falar, em 1959, no Instituto de Geografia sobre os efeitos positivos da governação de Portugal em Angola, o que lhe causou intensa perseguição e cadeias movidas pela PIDE”, lê-se numa das passagens da mensagem. Na Suíça, instala-se em Fribourg para cursar medicina, seu sonho profissional desde pequeno, e também de seus pais, mas Jonas Savimbi rompe com este sonho e matricula-se na faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Lausanne, como forma de preparar-se para o combate político.

Jonas Savimbi cria, por isso, “o projecto de sociedade alicerçado na liberdade dos homens e da pátria; na democracia pluripartidária; na igualdade dos Angolanos; no intercâmbio, mutuamente vantajoso, com todos os países livres do mundo e na agricultura como base do desenvolvimento económico”. “Em 1966, a 13 de Março em Muangai, Província do Moxico, no interior de Angola, nasce a UNITA( União Nacional para Independência Total de Angola)”, lê-se na nota.