Nova direcção da cooperativa de aquicultores quer maior expansão da piscicultura no Bié

Nova direcção da cooperativa de aquicultores quer maior expansão da piscicultura no Bié

A nova direcção da Cooperativa dos Aquicultores que tomou posse no Sábado último, é composto por Severino Wandarika(presidente da cooperativa) foram também eleitos Domingos Kaluncango (segundo vice- presidente, Paulo Arsénio (secretário), Rosa Glória (tesoureira) e Abrantes Catite (porta-voz). Segundo o presidente da cooperativa de aquicultores do Bié, Severino Wandarika, que falava durante a tomada de posse, a sua direcção vai durante os quatro anos, procurar dinamizar a actividade dos aquicultores na província do Bié, assim como captar financiamentos por parte da banca nacional e do governo Para além de Severino Wandarika foram também eleitos Domingos Kaluncango (segundo vice-presidente, Paulo Arsénio (secretário), Rosa Glória (tesoureira) e Abrantes Catite (porta-voz).

A produção de cacussos/tilápias já atingiu perto de trinta mil toneladas nos últimos três anos, ao passo que, em 2019, apenas registou- se a produção de duas mil 134 quilogramas, disse o chefe de Departamento das Pescas da província do Bié, Domingos Nguve. Domingos Nguve explicou que a redução da produção resulta da carência de ração e aquisição de alevinos que os 34 empreendedores enfrentam, que, apesar disso, o Governo pretende apoiar estes empresários. Avançou ainda que apesar dos constrangimentos vividos pelos empreendedores, a Direcção Provincial da Agricultura e Florestas do Bié continua a registar com “bom agrado” o crescimento daquela actividade nos municípios do Cuemba, Chitembo e Cunhinga, onde ainda há poucos investidores.

Esta actividade, lançada em 2015 pelo Ministério das Pescas e do Mar na província do Bié, contava naquela altura com apenas cinco empreendedores que estavam localizados somente na cidade do Cuito. Em 2017, impulsionado pelo maior criador de alevinos da circunscrição, Abrantes Catito, a piscicultura foi expandida por seis municípios da província do Bié, onde existem 34 empresários que praticam esta actividade. Nestes seis municípios (Cuito, Andulo, Nhârea, Catabola, Chinguar e Camacupa) existem 250 tanques que variam entre 10 a 20 metros de comprimento, quatro a 10 metros de largura e com uma profundidade de 50 a 80 centímetros, cada um, onde estão mais de 17 milhões alevinos em fase de criação e 70 milhões prontos para o abate e consumo.