BFA mantém posição de liderança nas negociações em bolsa

BFA mantém posição de liderança nas negociações em bolsa

O administrador Executivo da BODIVA, Odair José Rodrigues Costa, referiu que o Banco Angolano de Investimento (BAI)  negociou Kz 174,64 mil milhões, onde a quota de mercado está nos 19,98 %. Na terceira posição está o Banco Millennium Atlântico com uma quota de mercado de 16, 03% e um montante negociado de Kz 140,088 mil milhões. No desempenho da maturidade, avança a BODIVA, verificou-se que os títulos com maturidade no presente ano representam a preferência dos membros com uma quota de 44,45%, seguidos das maturidades 2021 e 2022 (17,17 e 11,98%), respectivamente.

No ano transacto, prossegue, as emissões em mercados primários atingiram os Kz 751.36 mil milhões, ao passo que no mercado secundário negociou-se um total de Kz 874,12 mil milhões.“O montante negociado no MSDP representou 116,35% do total de emissões em mercado primário comparativamente entre o MSDP com o stock de divida pública titulada, que cifrou em média nos Kz 10,51 mil milhões.

No período em referência, o MSDP representou 2.45% do stock de Dívida Pública titulada”, revelou. Durante o ano de 2019, avançou, foram abertas 4.607 contas de registo individualizado, mais 23% face ao período homólogo. Em 2019, foram processados 1.037 eventos de distribuição de rendimentos, nomeadamente 903 pagamentos de cupão, 134 resgates, e uma amortização das unidades de participação do fundo BFA-oportunidades.

Em termos de volume foram liquidados 292,686.618 títulos, perfazendo um montante financeiro de AKZ 769.602 mil milhões, equivalentes a USD 2.123 mil milhões. Ministra destaca papel da BODiVA Durante a sua alocução, no acto de apresentação dos dados referentes a 2019, a ministra das Finanças, Vera Daves, disse que “quando foi constituída, pelo Decreto Presidencial 97/2014, de 7 de Maio, a BODIVA ficou sob a tutela do Ministério das Finanças, facto que assinala o compromisso da sua missão com o fortalecimento do sistema financeiro e o seu impacto no sector real da economia nacional”, lembrou.

Disse ainda que “essa é a visão que se mantém. É assim que temos uma bolsa como um ambiente de negócios capaz de oferecer alternativas de financiamento para as empresas que apostam nos sectores produtivos da nossa economia, bem como as oportunidades para os investidores”, realçou. A ministra reforça que o caminho nessa direcção está a ser percorrido de um modo consistente e gradual, adequado às circunstâncias da nossa realidade económica e, por isso, de um modo menos rápido do que todos gostaríamos.

BODiVA regista crescimento de 10% em 2019

O presidente da Comissão Executiva da BODIVA, +, avançou que foram negociadas Kz 874,1 mil milhões, em 2019, valor que representa um aumento de cerca de 10% face ao ano de 2018 e aberturas de novas contas na central de valores, num total de 11 mil e 500 de pessoas que podem efectuar negócios naquela instituição financeira.

O responsável máximo da BODIVA explica que houve igualmente um aumento da pósnegociação na ordem de 83% do montante de títulos que estão na Central de Custódia de Valores Contas de Carteira de Angola (CEVAMA) e de 67% no número de contas de registo indivualizado.

No que diz respeito ao mercado primário da Dívida Pública, a BODIVA teve o apoio do Estado na Emissão de Títulos do Tesouro, quer através da operacionalização dos leilões de Kz 749 mil milhões, quer através de gestão do portal do investidor, com a colocação de Kz 9 mil milhões e a operacionalização e liquidação física dos processos de regularização de atrasados, com um total de Kz 618 mil milhões. “Houve a desmaterialização de três bancos das suas acçoes na CEVAMA, com destaque para o primeiro banco que é o Prestígio.

No entanto, esta desmaterialização é importante para as empresas que pretendem negociar as acçoes na BODIVA”, argumentou. Neste momento, explica ainda, a BODIVA conta com 22 membros, sendo 20 instituições bancárias e duas são correctoras que operam no mercado nacional. Questionado sobre o impacto das transações na economia, Ottoniel Santos, afirmou que “o impacto é directo junto dos utilizadores finais, pelo facto de serem empresas que estão em diferentes sectores da economia e que buscam este instrumento para materializar a sua estratégia, cobertura de risco ou para terem rentabilidade junto dos instrumentos custodiados”, disse.